Nota importante

"Nota importante: estas informações provavelmente não são para você a não ser que você assuma total responsabilidade por sua vida e criações" Adamus Saint-Germain

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Maus hábitos que não percebemos em nós

Por que é tão comum darmos mais importância a algo ruim que acontece conosco do que a todo o bem que recebemos diariamente (e que nós nem nos damos conta do quanto a vida nos dá)?

Isso acontece primeiramente porque a vibração do bem, do positivo é a que mais se assemelha à nossa vibração natural, quando estamos descontraídos e em alinhamento com nosso Eu Superior. Não é ingratidão, mas a falta de hábito em reconhecer o bem que somos e atraímos que nos faz não prestar atenção nestas coisas.

Por esta razão, pelo nosso natural ser o bem, é que quando o mal ocorre sentimos isso tão profunda e sofridamente no físico, emocional e intelectual. O ruim é antinatural, é uma criação mental em total desequilíbrio com quem verdadeiramente somos.

O ser humano vivendo reativamente cria os próprios desafios, atraindo os males que chegarão a ele. No equilíbrio do ser, no entanto, nossa vida flui sem grandes dificuldades, se apenas estivermos numa postura interior de aceitação e abertura para o que o momento presente tem a nos oferecer.

Um acontecimento negativo é a prova que nosso intelecto busca para se afirmar em sua existência, é quando reforça suas crenças em si, sem saber que é ele mesmo que, com sua interferência no fluxo natural da vida, está causando todo este transtorno. Ainda que nos sintamos positivos, nos baseamos em vazios, apegos, medos e carências para desejar tudo o que buscamos da vida, ou seja, estamos reforçando a negatividade à cada desejo que experimentamos.

Nosso intelecto programou-se para reconhecer que o bom e a perfeição devem corresponder a uma certa imagem e todo o resto é rotulado como ruim ou indesejável. Assim criamos regras e dependências para sermos felizes, dizemos que precisamos disso ou daquilo, nos colocamos metas e investimos em nosso crescimento físico e intelectual, acreditando que assim teremos alguma vantagem em conquistar a felicidade e realização que almejamos.

A realização, no entanto, não é um prêmio que recebemos quando conquistamos algo ou cruzamos certa linha de chegada, mas nosso estado natural de ser, onde há a plenitude, o contentamento, a segurança de que onde quer que estejamos e em qualquer tempo, tudo será bom, porque sempre estaremos no ser. Esta realização plena e equilibrada está acima da eterna oscilação entre o sofrimento do não-ter e a vitória da superação que nos traria o preenchimento, a segurança, a felicidade e a paz.

Temos então muitos hábitos a serem percebidos e superados para que encontremos esta felicidade plena em nós. O hábito de só olhar para o que não temos, para a dificuldade e para a reclamação. O hábito de acreditar nos pensamentos baseados no medo, na raiva, nas inferioridades e escassez. O hábito de reagirmos com tanta urgência aos nossos disparos emocionais sem nenhuma reflexão sobre eles. O hábito de acreditar que o sucesso e realização estão em coisas e situações fora de nós e, finalmente, o hábito de estarmos sempre buscando algo futuro que acreditamos precisar.

Podemos agora ver que não há novos hábitos a desenvolver, mas apenas velhos hábitos a nos descondicionar. O ser, nosso estado mais natural, já está aqui, apenas encoberto por buscas, reações e condicionamentos, antigas mentalidades e comportamentos. A realização é mais fácil e está mais próxima do que parece e, o sofrimento intelectualizado, é apenas uma opção.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


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