Nota importante

"Nota importante: estas informações provavelmente não são para você a não ser que você assuma total responsabilidade por sua vida e criações" Adamus Saint-Germain

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Escolhas

Não há uma só condição de vida em nosso caminho que não tenha sido criada por nós mesmos. Nossas escolhas, sejam elas conscientes ou não, determinam como é e como será a nossa vida, como vivemos cada situação e até mesmo o teor dos acontecimentos que chegam a nós.

Alguém pode argumentar: "mas eu não escolhi ficar doente ou sofrer aquele acidente". Porém, se compreender que cada um é o criador da própria realidade e prestar um pouco mais de atenção ao seu mundo interior, vai encontrar muitos pensamentos, sentimentos, mentalidades e comportamentos negativos que certamente têm grande influência em sua vida, conduzindo-o para viver a vida de determinada maneira.

Tudo o que alimentamos em nosso mundo interior são escolhas. Se acreditamos em um pensamento negativo, por exemplo, estamos na verdade escolhendo uma realidade negativa. Se buscamos justificar um sentimento negativo com fatos e opiniões, estamos escolhendo tornar aquilo uma realidade em nossa vida.

Assim, nossas responsabilidades na vida vão muito além de apenas cuidar da família, trabalhar e pagar as nossas contas, elas começam com nosso próprio mundo interior, com aquilo que estamos escolhendo viver. Estar consciente significa não apenas estar vivo ou acordado, mas estar atento à totalidade de quem somos e ao que criamos.

Repare por exemplo como você se comporta ao acordar de manhã, quais são seus sentimentos a respeito do dia que está diante de você? No desenrolar do dia, como andam seus pensamentos? No final do dia, qual a avaliação que você faz sobre a maneira que lidou com as diversas situações que viveu?

É fato que não temos nenhum controle sobre as atitudes dos outros e os acontecimentos que chegam a nós. Ainda assim, a escolha do caminho que trilhamos é completamente nossa. Assim como existem caminhos cheios de dificuldades e sofrimentos, existem caminhos onde a alegria e facilidades predominam.

Pode ser um grande desafio sair de um caminho de muitas provações e se alinhar com um caminho onde finalmente podemos desfrutar da vida seguros e aliviados. Não podemos no entanto esperar que as coisas mudem sem antes mudarmos algo em nós. Esta talvez seja a escolha de vida mais importante que podemos fazer!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Escolher conscientemente é praticar seu livre-arbítrio!

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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

A simplicidade

Simplicidade é a ausência de complicações, de complexidades. É a capacidade de desfrutar de uma vida completamente satisfatória sem necessidades ou condições especiais para isso.

A simplicidade é uma característica natural do nosso espírito e do universo, que não dependem de nada externo a si para estarem bem.

Em nossa vida material, porém, desenvolvemos carências e exigências de como as coisas devem ser para estarmos seguros, nos amarmos e sermos felizes. Tornamos a vida cada vez mais complexa e dedicamos nosso tempo e energia para nos realizarmos desta forma.

Quando criamos dependências assim, rejeitamos o momento presente e projetamos a felicidade em um futuro imaginado. Acreditamos que precisamos de muitas coisas para estarmos bem. Incluímos em nossos sentimentos a necessidade da aprovação dos outros ou de nos destacarmos na sociedade. Pensamos que precisamos estar em outro lugar ou que as coisas precisam ser diferentes.

Com tudo isso, sem saber estamos abrindo nosso campo para influências externas prejudiciais. Nos alinhamos com negatividades e desequilíbrios do coletivo. Incorporamos na nossa realidade pessoal opiniões e sentimentos alheios. Perdemos a conexão com o ser e nos distanciamos de nós mesmos. As frustrações, estresses e suas consequências se tornam cada vez mais presentes na nossa vida.

Todas as insatisfações e desequilíbrios do ser humano vêm das complexidades que cada um criou para si. As dificuldades de aceitação, de compreensão, de perdão, de relacionamento, de convívio, de contentamento, de satisfação, por exemplo, vêm das interpretações pessoais e de uma complexa estrutura psicológica desenvolvida por cada um.

Em simplicidade, no entanto, menos é mais. Sem criar rejeições, necessidades e condições especiais, já estaríamos realizados. Em qualquer circunstância, todos podemos amar a nós mesmos e a vida. Por esta simples razão, todos podemos ser felizes, independente das condições de vida de cada um.

Para simplificar a vida precisamos somente mudar nosso posicionamento em relação ao que é importante para nós, começando por valorizar o amor, a paz e as virtudes mais elevadas do ser humano ao invés de qualquer situação imaginada. Com isso podemos nos libertar das infinitas buscas e nos abrirmos para reconhecer que tudo de bom que precisamos já está aqui!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Aceitar a simplicidade da vida é viver a naturalidade do ser!

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segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Amar a vida

Uma das posturas interiores que mais influenciam positivamente em nossa qualidade de vida é a de amar a vida.

Vivendo reativamente e pouco atentos ao nosso mundo interior, é comum alimentarmos críticas e oposição aos outros, ao mundo, a como as coisas funcionam ou àquilo que temos que fazer. Com o excesso de trabalho, por exemplo, alimentamos aversão à nossa rotina, cansaços, saco-cheio enfim, vibrações opostas ao amor.

O amor é uma qualidade natural do espírito, não é algo que precisamos ter motivos para sentir. Porém, se buscamos motivos para sentir o seu oposto, ou seja, a aversão, estamos criando uma barreira para que o verdadeiro amor possa estar presente e fluir na nossa vida.

Assim, enquanto estamos vivendo em amor, não importa o que estamos fazendo, sempre haverá algo de bom ali. Estaremos desfrutando do nosso momento e fazendo o nosso melhor com alegria e disposição. As situações que a vida nos traz não são mais encaradas como obrigações e aquilo que antes víamos como desafios se tornam oportunidades para amar.

Se sustentarmos em nossos corações a intenção de amar, toda oposição que já criamos um dia aos poucos vai sendo transmutada e nosso mental é realinhado ao ser. Viver então se torna algo leve e divertido, enquanto nós estaremos cada vez mais equilibrados, estáveis e abertos para participar da vida.

Se ainda carregamos conosco muitas feridas e dramas do passado, é provável que tenhamos desenvolvido mecanismos psicológicos para evitar vivermos estas situações novamente. Com isso, no entanto, baixamos muito a nossa vibração e restringimos nossas oportunidades de realização.

É preciso coragem para decidir abrir o coração novamente para a vida, confiando que aquilo que tememos não vai se repetir e logo tudo ficará bem.

Em nosso coração está a chave para a cura interior e alinhamento com tudo de bom que a vida pode nos proporcionar!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Viver em amor é viver a naturalidade do ser. O amor está em todos e em tudo o que há!

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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Autoaceitação

Autoaceitação, assim como amor próprio, é o tipo de coisa que se não alimentássemos seu oposto elas simplesmente não existiriam. Isso quer dizer que nós não passamos nosso tempo nos aceitando ou nos amando, principalmente pelo amor próprio ser um estado natural de ser. Quando nos aceitamos e nos amamos nós simplesmente não pensamos nisso, assim como não nos criticamos, não nos diminuímos ou não nos rejeitamos.

Uma vez que criamos e funcionamos a partir de muitas negatividades e rejeições, a autoaceitação se torna necessária para que nos alinhemos novamente com aquilo que verdadeiramente somos, a pura consciência, o espírito, o eterno e imutável dentro de nós.

No decorrer da nossa jornada encarnacional, fomos desenvolvendo diferentes aspectos de personalidade baseados nas nossas experiências terrenas. Muitos desses aspectos são baseados em culpas e erros que cometemos, em fracassos e frustrações, perdas, rejeições, traumas, vergonhas, humilhações, medos, comparações enfim, uma infinidade de sentimentos negativos que vivenciamos em cada época e contexto em que vivemos.

A autoaceitação então é o processo de compreendermos a nossa personalidade e diminuirmos a importância que damos a ela, nos aceitando como o ser. Se nos reconhecemos como a consciência e o ser, todas as criações imaginárias que utilizamos ao longo do nosso caminho nos papéis que desempenhamos deixam de ser importantes, pois passamos a viver e interagir a partir de um nível muito mais elevado e livre de reações.

Isso significa que ao aceitar a nós mesmos não estaremos aceitando um comportamento negativo ou ruim, mas o identificando, compreendendo e nos reconhecendo como o ser, não a personalidade que o criou. Assim nos libertamos da necessidade de repeti-lo.

Dessa forma também não nos culparemos mais por nossos erros, mas ao invés disso apenas aprenderemos com eles, compreendendo que ainda fazem parte dos antigos aspectos de personalidade que utilizamos. Uma vez compreendido isso, nos reconhecemos novamente como o ser e deixamos esse comportamento e toda essa história ir.

É assim que aos poucos nos transformamos, tomando consciência de quem somos e do que não somos, sem lutar com nós mesmos, sem nos afundarmos ainda mais na falta de consciência e amor. Se tentássemos nos aceitar e nos amar, estaríamos fazendo isso a partir de algum aspecto de personalidade ferido e rejeitado, o que seria muito difícil de se fazer. Passaríamos a vida tentando valorizar mais as nossas qualidades e criando conflitos internos com as crenças negativas que ainda temos sobre nós.

Assim, é muito mais fácil e benéfico apenas aprendermos a diferenciar o ser do não-ser, o absoluto do relativo, a consciência da imaginação. O que é real já é nosso, pois pertence ao espírito. Basta então nos livrarmos da ilusão!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


O autoconhecimento e atenção constante ao nosso mundo interior nos auxiliam a reconhecer quem somos e nos libertarmos de toda a ilusão!

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quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Escolher diferente

Quando falamos em escolhas, é normal as pessoas pensarem em escolhas externas a ela como na área profissional por exemplo, nos relacionamentos, atividades, lugar para morar, estilo de vida etc.

As primeiras escolhas que fazemos, porém, são internas e dizem respeito ao que pensamos, às nossas interpretações, no que acreditamos, no que sentimos a respeito de algo, a partir de que sentimentos partem nossas ações e a como estamos reagindo às situações e estímulos que chegam a nós. São estas as escolhas que temos que estar mais atentos, pois são elas que mais determinam os nossos caminhos.

Se prestarmos bastante atenção, perceberemos que apesar de estarmos abertos a sentir um amplo espectro de sentimentos e emoções existem algumas que sentimos com muito mais frequência, da mesma forma que existem certos tipos de situações semelhantes que ocorrem conosco regularmente e que estão alinhadas com estas sensações.

Os sentimentos e sensações positivas nos fazem muito bem e pouco prestamos atenção nelas, uma vez que quando ocorrem estamos desfrutando do momento e não focados em apenas sentir. Já as negativas nos causam grande sofrimento e nossa atenção é trazida imediatamente para o que estamos sentindo. A partir daí o mais comum é interpretarmos a situação que estamos vivendo de acordo com estes sentimentos e reclamar de tudo isso que sempre acontece conosco.

Nesta reação que temos ao interpretar e reclamar dos estímulos e acontecimentos negativos existem muitas escolhas sendo feitas inconscientemente e é por esta única razão que temos tanta dificuldade de mudar a nós mesmos e a nossa vida. Mudar requer escolher diferente e escolher requer estar consciente. Não há novas escolhas sendo feitas em nossos condicionamentos, mas apenas escolhas que mantém as coisas como estão.

Para fazemos melhores escolhas é preciso então estarmos sempre atentos ao nosso mundo interior para não funcionarmos mais inconscientemente. Como prática, reserve alguns minutos para você e faça uma relação dos sentimentos e emoções que você sente com mais frequência, primeiro os positivos, depois os negativos. Feito isso, esteja bem atenta(o) para perceber rapidamente estes sentimentos negativos das próximas vezes que eles aparecerem.

Perceba como junto com eles vêm também as interpretações e reações que você está acostumada (o) a ter. Este é o momento de fazer novas escolhas, de interpretar de maneira mais positiva, de desapegar do sentimento negativo estimulado e de dar um passo na direção do novo sentimento escolhido.

Viver conscientemente é assumir a responsabilidade por si, por seus sentimentos e mundo interior!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


O autoconhecimento e atenção constante ao nosso mundo interior nos auxiliam a sair dos condicionamentos e escolher melhor!


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As imagens utilizadas são gratuitas, livres de royalties e foram encontradas no site Pixabay ou Pexels.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

As dores da alma

Para a maioria das pessoas, a vida é percebida através do físico e psicológico. Isso significa que é a partir de pensamentos e interpretações que determinamos nossos sentimentos e disparamos emoções. Dessa maneira, no entanto, criamos dependências tentando nos proteger das situações ruins que queremos evitar, limitamos nossas possibilidades de realização a poucas situações que definimos como boas, ao mesmo tempo que sofremos enquanto não as estivermos vivenciando.

Olhando superficialmente, pode parecer que existem muitas pessoas felizes e realizadas com a vida aparentemente boa que têm. Um olhar mais atento e profundo porém nos revela apegos e dependências de pessoas, coisas e situações para que estas pessoas se sustentem em sua efêmera alegria e positividade.

O ser humano tem alma e espírito, trazendo consigo em sua essência todas as qualidades Divinas com que foi Criado. Por esta razão viver apenas a partir do psicológico nos perpetua em uma situação de constante oscilação entre sofrimento e alívio, frustração e realização, medo e segurança, tristeza e felicidade, enquanto com a aceitação e integração do nosso próprio espírito em nossa consciência nos equilibramos em um estado de plenitude, harmonia e bem-estar.

A origem do sofrimento de todo ser humano está na aparente separação entre a personalidade e o mais elevado em nós. Ao escolhermos viver tendo nossas crenças e interpretações como referenciais, estamos nos nivelando por baixo e criando uma separação entre nós e nosso espírito. Já quando aceitamos viver a completude do nosso ser, paramos de interferir em nossos sentimentos com as exigências do psicológico, com as buscas materialistas e com a nossa história.

Conhecendo esta peculiaridade do nosso funcionamento, fica mais fácil perceber quando estamos funcionando unicamente a partir do psicológico, quando entramos em diálogos mentais, comparamos e definimos mentalmente o que devemos sentir. Nestes casos os medos, preocupações, carências e frustrações sempre entram em jogo, nos levando a observar e viver a vida através destas lentes sofridas.

As descargas emocionais e hormonais em nosso corpo físico dão uma sensação de verdade para comprovar aquilo que estamos pensando e, acreditando nestas sensações, adotamos nossos pensamentos e psicológico como a realidade de nossas vidas.

Se estamos atentos ao ser, no entanto, teremos uma noção e referencial muito melhores para a vida. A maioria dos nossos problemas, dificuldades e dos sofrimentos que vêm com eles fazem parte do nosso psicológico e imaginário. Podemos deixá-los de lado e sintonizarmos novamente com a harmonia e estabilidade do nosso ser tão rápido quanto conseguirmos identificá-las em nós.

Simplesmente nenhum sofrimento é causado pelo outro ou por alguma situação externa a nós, mas unicamente por nossas interpretações sobre os acontecimentos e uma complexa estrutura mental que criamos em torno de nós e de nossa imaginação sobre como as coisas deveriam ser. Por isso, prestar atenção ao nossos sentimentos e mundo interior pode nos trazer um bom conhecimento daquilo que estamos escolhendo e criando para a nossa vida.

A qualquer momento que escolhermos nos desidentificar do psicológico e recuperar a sintonia com o mais elevado em nós, nosso espírito nos traz a sabedoria necessária em cada situação que se apresenta. Viver a partir da totalidade de quem somos é o que todos almejamos como almas em nossa trajetória encarnacional. Integrar a consciência espiritual em nossas vidas é viver tudo de melhor que a fisicalidade tem a oferecer!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


O autoconhecimento e atenção constante ao nosso mundo interior nos auxiliam a encontrar o preenchimento e estabilidade que sem sucesso temos buscado fora de nós.

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domingo, 7 de janeiro de 2024

Amor próprio

O Amor é a qualidade Divina da aceitação incondicional, do perdão imparcial e do reconhecimento do Divino em tudo o que há. Uma vez que nossa origem é Divina, todos somos capazes de sentir e viver o amor.

O Amor pode estar presente em toda a nossa vida, acontecimentos e relações. Vivendo em Amor tratamos a tudo e a todos com respeito, desejamos ao próximo somente o bem, nunca nos sentimos ofendidos e estamos sempre dispostos a ajudar.

Para vivermos em equilíbrio e harmonia com o todo, a primeira aplicação do Amor deve ser com nós mesmos. O Amor próprio inclui a aceitação, o contentamento e a gratidão por si, pela própria vida e existência. Reconhece também a nossa pureza, nossa boa intenção e as nossas capacidades infinitas. Nos dá o direito de sermos felizes, de almejarmos algo melhor, de vivermos uma vida plena e satisfatória. O Amor próprio nos torna emocionalmente livres, sem dependermos do outro para nosso preenchimento, segurança e confirmação.

Mesmo com tudo isso de bom, uma das coisas mais difíceis é encontrarmos alguém que se ama equilibradamente. O Amor próprio é muito facilmente distorcido ou poluído por nossa história e questões pessoais, ora tendendo à sua falta, ora ao excesso, oscilando da baixa autoestima e autonegação para o narcisismo e vaidade exacerbada.

Na prática, a falta de Amor próprio pode se apresentar de muitas maneiras. Ela está presente no hábito de se culpar, se desmerecer, se comparar, se sentir inferior, duvidar das próprias capacidades, pensar que não é bom o suficiente, se sentir rejeitado ou de alguma forma inadequado. Sem Amor, acabamos criando mecanismos ilusórios para nos sentirmos amados pela nossa aparência, posses ou estilo de vida, além do papel que representamos na vida do outro. Desta forma enganamos a nós mesmos, tentando receber do outro o Amor que não conseguimos nos dar.

Quando colocamos nossa história, julgamentos e comparações entre nós e aquilo que verdadeiramente somos, criamos um vazio existencial que é puro desequilíbrio e sofrimento. Estamos negando a nós mesmos, a nossa origem Divina, colocando no lugar uma lista de pré-requisitos para podermos nos aceitar e desfrutar da vida que merecermos ter. Uma vez que negamos o que somos, tudo o que buscamos na vida no fundo é para preencher este vazio.

Para recuperarmos o Amor próprio não é necessário nenhum esforço, não precisamos enumerar nossas qualidades ou aprender a gostar da nossa aparência. O Amor já está em nós, pois é o que somos. Nosso papel é somente permitir. Parar de criar condições para nos sentirmos especiais aos olhos dos outros, parar de nos compararmos com qualquer modelo de perfeição e apenas aceitar que nossa origem é Divina e fomos Criados em total perfeição.

Amar a si é se aceitar incondicionalmente, se perdoar de qualquer erro ou mal-entendido e seguir em frente, reconhecer a plenitude e se realizar no ser, não no aparentar, ter ou fazer. Não aceitar qualquer sugestão negativa ou prejudicial que venha dos nossos próprios pensamentos ou do outro. É se reconhecer como o ser!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


O Amor próprio não requer nenhuma condição ou referência externa para existir. Ele é o que somos, já está em nós!


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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

O materialismo

Podemos compreender o materialismo como uma filosofia ou modo de vida na qual se acredita que a origem do homem e da vida está na matéria. O materialismo porém é mais profundo e está mais presente do que apenas nas explicações sobre nossas origens, trazendo consequências que precisam ser esclarecidas. O materialismo inclui tudo o que pensamos, interpretamos, sentimos, fazemos e desejamos, nos esquecendo ou desconsiderando nossas origens e propósitos espirituais aqui na Terra.

De tão concentrados no plano material e de tão inconscientes que estamos da nossa origem Divina e partes superiores do nosso ser, toda a nossa mentalidade e comportamentos tem base em nossas necessidades e relações materiais desenvolvidas ao longo da nossa história. Assim, estando já muito habituados ao materialismo, temos muita dificuldade em perceber o quanto estamos envolvidos com ele.

Na prática, agimos como se as causas e soluções dos nossos problemas estivessem todos na matéria, no plano físico. Assim, o materialista acredita que é feliz ou triste por causa de algo que está acontecendo com ele, se é algo bom ou ruim, saúde ou doença, ganho ou perda, sucesso ou fracasso. Coloca nas pessoas e circunstâncias as causas de seu equilíbrio interior, passa a maior parte da sua vida sofrendo e empregando suas forças na busca das condições materiais que lhe proporcionarão uma vida melhor, seguindo à risca a máxima do "fazer acontecer".

Com uma visão materialista da vida, atribuímos o sucesso ao resultado de esforços, quando espiritualmente tudo acontece por alinhamento vibratório. Consideramos uma doença por exemplo como algo que surge no físico, quando muito antes disso já está presente em outros planos. Um acontecimento como resultado da ação de alguém, quando multidimensionalmente sabemos que ocorreram uma série de eventos e escolhas para que tudo se orquestrasse até chegar naquele ponto.

Muitos sofrem por não ser, não ter ou não viver algo que gostariam, e isso é materialismo. Outros sofrem por se sentirem inferiores ou rejeitados e isso também é materialismo. Olham para a vida material do outro e tecem opiniões baseadas em suas próprias dores e imaginação. Acreditam no uso da violência ou força bruta para resolver algo. Acreditam na punição como forma de correção. Acreditam no dinheiro como um agente de mudanças ou a fonte de qualquer coisa. Preocupam-se com a aparência e com o futuro. Tudo isso vem do materialismo.

Há aqueles que utilizam de práticas materiais para conquistas espirituais, enquanto outros utilizam de práticas espirituais para conquistas materiais. Ambos são formas de materialismo. Muitos não consideram as consequências espirituais dos seus pensamentos, palavras e ações. Vivem buscando satisfação material apenas, deixando um rastro de desequilíbrio energético que os acompanharão por muitas encarnações. Mesmo pessoas ditas espiritualizadas, nos momentos de tensão acabam se esquecendo da sua fé e recorrem apenas aos esforços físicos para tentar explicar e superar suas dificuldades.

Infelizmente, o pensamento materialista é desprovido de alma e tudo o que criamos na matéria que não tenha vindo de um alinhamento superior já é por natureza desequilibrado. Contudo, como já comprovamos através de inúmeras fontes espirituais, existe vida além da matéria e esta não depende do plano material para existir. A fonte da vida e de toda a Criação é muito sutil, se densificando até se manifestar na matéria em alguma forma de vida, coisa ou acontecimento.

Assim, ao entrarmos em contato com as partes mais elevadas de nós mesmos, nós e nossa vida começamos a encontrar novamente o equilíbrio e alinhamento com o mais elevado em nós, transformando nosso mundo interior, nossas mentalidades, comportamentos, buscas e principalmente a maneira que nos relacionamos com o mundo.

Conscientes de que o espírito é a fonte, vamos aos poucos trazendo as virtudes e valores espirituais para a nossa vida material. Ganhamos novas perspectivas, nos sentimos mais plenos e serenos. Ainda aproveitamos a vida neste plano, embora a satisfação material deixe de ser o nosso propósito principal cedendo lugar à consciência, à paz, ao amor, ao ser e ao bem viver em qualquer condição!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


O materialismo é a fonte de todo o sofrimento.

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Egoísmo e altruísmo

De maneira muito simples, podemos compreender egoísmo como o ato ou postura daquele que pensa somente em si não se importando com mais ninguém, enquanto altruísmo é o ato ou postura daquele que se coloca a disposição dos outros com o único intuito de fazer o bem.

O egoísmo nasce da necessidade de cuidarmos de nós mesmos, porém pode se tornar prejudicial se permitirmos que nossos medos, vazios e sofrimentos tomem conta dele. Todos precisam cuidar de si, estabelecer limites, cuidar das suas questões materiais e espirituais. Sendo assim, podemos definir o egoísmo saudável como um "autocuidado".

Com este intuito o egoísmo não é negativo, mas se nossas feridas e sofrimentos tomam conta, a importância que damos ao nosso ego ganha proporções prejudiciais e passamos a viver a nossa vida apenas buscando nos satisfazer, chegando até ao extremo de vermos o outro apenas como um acessório para chegarmos onde pretendemos chegar.

Ao contrário do egoísmo, o altruísmo vem de um nível de consciência mais elevado onde o amor prevalece. Neste nível não temos questões pessoais a resolver, limites a impor ou vazios a preencher. Nossa energia criativa e realizadora é colocada a serviço do universo levando luz e as mais elevadas qualidades Divinas para quem precisa, mesmo que o assunto ou o foco da ajuda não seja esse.

Em nossos momentos de altruísmo nos alinhamos com o Divino em nós, trazendo-o para os níveis mais densos da nossa personalidade e proporcionando assim a cura dos nossos desequilíbrios e questões causadas pela falta de amor.

Vindo da mais pura negatividade e sofrimento, o egoísmo nunca nos trará a abundância, conforto e bem estar como imaginamos, mas apenas mais carências, medos e egoísmo, contribuindo para os mais variados desequilíbrios em toda a humanidade. Por trás do egoísmo há sempre questões de escassez, privação, perdas e abusos, onde tivemos repetidamente nossos limites e direitos violados. Assim, nos mantendo egoístas estaremos também alimentando em nós e nos outros as feridas que o originaram.

Curar o egoísmo e nos abrirmos para o amor muitas vezes requer olharmos corajosamente para nossos sofrimentos mais profundos para resolvermos estas questões. Por isso é de grande ajuda saber que não temos nada a temer, pois mesmo sem o egoísmo ainda seremos nós mesmos e teremos nossos limites respeitados, podemos ter nossas preferências e realizar nossas aspirações pessoais desfrutando de uma vida plena e satisfatória, porém em total equilíbrio com nós mesmos, com o outro e com tudo o que há.

Em amor cuidamos de nós mesmos e não nos permitimos sermos manipulados por nossas próprias feridas e reações. Conscientes e preenchidos de amor não nos sentimos ou nos comportamos mais como vazios insaciáveis que precisam ser constantemente preenchidos, mas nos abrimos para participar do fluxo natural da vida oferecendo o melhor de nós, transbordando e compartilhando de tudo o que é bom!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


O egoísmo é uma reação pessoal às nossas feridas causadas pela falta de amor, enquanto o altruísmo é estarmos abertos para que o amor mais elevado flua através de nós. Enquanto não curarmos estas feridas, sempre poderemos nos sentir invadidos, desrespeitados ou que estamos perdendo algo, não conseguindo nos abrir completamente.

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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Arrogância e humildade

A arrogância é a postura e comportamento daquele que quer ser mais do que é. Sente-se incompleto, diminuído ou até mesmo envergonhado ou humilhado por não ser, ter ou viver como gostaria, não suportando a ideia de o verem da maneira que ele mesmo se vê. Sofre por não aceitar a si ou suas condições como são, compara-se com aqueles que adotou como modelos de perfeição e usa de artifícios comportamentais para tentar se sentir superior ao que rejeita.

A arrogância é uma forma negativa de tentar elevar a própria autoestima diminuindo o outro, ao invés de desenvolver o amor próprio. Por esta razão o arrogante traz muitos conceitos e críticas em relação à aquilo que rejeita no outro, buscando assim se sustentar em um patamar mais elevado, convencendo a si mesmo de que é melhor, mais sábio ou mais perfeito do que seus sentimentos mais íntimos podem lhe dizer.

A arrogância não é privilégio de nenhum tipo de pessoa específica ou de alguma classe social, mas uma distorção de caráter que pode estar presente em maior ou menor grau nos comportamentos de qualquer um que não se aceite como é.

A humildade por sua vez é o oposto da arrogância, é a característica daquele que está em paz e se aceita exatamente como é, sem comparações ou necessidade de se sentir superior a ninguém. O verdadeiramente humilde se vê em verdade e não se rejeita por não ser, ter ou viver algo tão bom quanto alguém. Ao invés disso, se sente inteiro e pleno como é.

O humilde prefere aprender com seus erros e mudar do que se culpar, se calar do que acusar, agradecer a se defender. Por cultivar amor em seu coração é capaz de rir de si, de se perdoar e de se aceitar como é, com tudo que traz em si. Não se baseia em aparências, conquistas ou artificialidades para se sentir bem, pois se aceitou e encontrou a paz em si.

A humildade não é privilégio de nenhum tipo de pessoa específica ou de alguma classe social, mas uma virtude que pode estar presente em maior ou menor grau no comportamento de qualquer um que se aceite como é e se apresente em verdade, sem máscaras ou preocupações sobre como prefere ser visto.

Por não ter o que esconder, o humilde é extremamente seguro, enquanto o arrogante é inseguro. Acolhe enquanto o outro rejeita. Busca o conteúdo ao invés da aparência. Vê a todos como iguais, enquanto a dor da rejeição que o arrogante traz em si faz com que este esteja sempre se comparando e buscando se sentir melhor.

A arrogância também pode estar presente de maneiras muito sutis, disfarçadas e encobertas por um "verniz" de humildade. Por exemplo, quando temos dó, quando dizemos que o outro está errado por nossos valores serem mais "elevados" que o dele, por sermos mais simples e não esbanjarmos com algum luxo, ou por nos sentirmos mais espiritualizados que alguém.

Deixa de ser arrogante aquele que supera a sua vaidade, que se vê e se apresenta sem filtros, que se aceita sem se enaltecer e se ama sem se comparar.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Sem amor próprio nos diminuímos e vivemos em comparação, querendo do outro a aceitação que não conseguimos nos dar.


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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Críticas e acusações

Em muitos assuntos e áreas da nossa vida, é muito fácil o ser humano sem consciência de si desenvolver o hábito de julgar e acusar, sempre a partir de uma noção limitada ou distorcida de certo, errado e de justiça.

Se observarmos a humanidade e a vida de uma maneira mais expandida, no entanto, iremos compreender que cada um tem uma história, sentimentos predominantes, equilíbrio emocional e suas próprias questões interiores para resolver. Alguns ainda estão buscando o equilíbrio interior na área da sobrevivência, outros na parte emocional, outros na autoaceitação, autoconfiança, outros nas suas ideologias, enfim, são muitos estágios diferentes de desenvolvimento espiritual que a humanidade se encontra.

Ao ver o outro sob o olhar do julgamento e acusação, estamos nos esquecendo de que cada ser humano é único, tem o direito de fazer suas próprias escolhas e trilhar seu próprio caminho. Pensamos então que o outro deveria ser ou agir de determinada maneira julgando-o e criticando-o a partir dos nossos próprios pontos de vista, que certamente não têm nada a ver com o caminho dele.

Sendo assim, não há o menor parâmetro admissível para julgar e criticar alguém enquanto nós mesmos ainda não somos perfeitos e, quando formos perfeitos, certamente não criticaremos ninguém. O ego humano apenas critica e acusa o outro para se sentir melhor a respeito de si mesmo. Devido ao mau hábito da comparação, ao invés de trabalharmos o amor próprio e autoconfiança, o ego ferido e inferiorizado prefere dizer que o outro é pior que nós.

Porém, criticar e acusar não resolve nenhum problema nosso nem do outro, não salva o ser humano nem melhora o país. Ao sustentarmos nossas críticas e julgamentos, além de alimentarmos mais raiva e discórdia no mundo estaremos nos prendendo ainda mais em nossa ignorância e limitações, não assumindo a responsabilidade por nós mesmos enquanto dizemos que é o outro quem precisa mudar.

Hoje em dia, com o grande crescimento das mídias sociais, vemos milhões de pessoas se expressando e demonstrando seus pontos de vista, seus desejos, preferências pessoais e também suas acusações, queixas, feridas e sofrimentos. Além disso, muitas atitudes e comportamentos que antes eram escondidos agora estão escancarados, o que pode ser uma grande armadilha para entrarmos nas frequências da raiva, críticas e acusações.

Infelizmente para muitos o mundo não é como em seus sonhos, mas sim um palco para que cada um tenha suas experiências e aprendizados em sua jornada espiritual e, com o livre-arbítrio, isso pode parecer loucura se não compreendermos que os caminhos de todos estão entrelaçados, que cada passo que damos e tudo o que chega a nós está de acordo com o que atraímos vibratoriamente a partir de quem somos, não do que o outro é.

O outro é outro de nós mesmos, apenas experimentando sua vida e criações por um caminho diferente. Assim, temos no convívio com o outro e no respeito às diferenças um grande aprendizado que nos conduzirá ao equilíbrio das nossas questões interiores, cura dos nossos sofrimentos, à elevação das nossas mentalidades e à nossa maturidade espiritual.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Sem amor próprio nada de bom chega a nós. Sem autoconfiança dependemos do outro para estarmos bem.

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segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

O papel do outro na nossa vida

Há uma razão lógica e positiva para tudo o que existe no universo. Seja este universo o mundo pessoal de alguém, seja o espaço cósmico onde todos vivemos e buscamos conviver, cada participante tem uma razão de existir. Podemos compreender o universo como a soma de tudo o que há e, sendo assim, qualquer mudança em seus componentes afeta o todo.

Como seres encarnados no plano material e com a consciência individualizada, temos uma visão apenas relativa a respeito de nós mesmos e de tudo o que há. A visão e compreensão que o ser humano tem da vida se resume a aquilo que cada um julga importante para si. É uma perspectiva ainda muito egoísta e limitada.

O ser humano passa a vida procurando suprir suas necessidades e tentando ser feliz o máximo que conseguir, porém na maioria das vezes sem se atentar a como está sendo a sua participação na vida do outro. Assim como nós, no entanto, existem muitos outros seres que participam deste mesmo universo, seja no plano material ou em outras dimensões, sejam seres com mais consciência ou com menos.

Com uma visão mais ampla e inclusiva, compreendemos que o outro, seja da origem e espécie que for, é apenas outro de nós mesmos. É mais uma parte importante da Criação que tenta sobreviver, aprender e ser bem-sucedido dentro do nível de consciência que tem. Sendo assim, enquanto cada um se preocupar apenas consigo sem considerar o equilíbrio com o todo, estaremos contribuindo com a inconsciência, a desarmonia e o sofrimento geral.

Todos os seres humanos têm que lidar com muitos desafios: as questões interiores que trazem de outras vidas, as questões da infância e adolescência, as feridas que ainda doem, as insatisfações, medos e inferioridades, ser o provedor do sustento para si e família, realizar seus sonhos. Assim, é somente cada um que sabe do fardo que carrega. Quanto ao outro, podemos ter uma certeza: ele carrega um fardo também.

Da maneira que o universo e toda a criação funciona, cada um depende do todo. Ainda que nos isolemos no alto de uma montanha ou em uma ilha deserta, vamos sempre depender da natureza para viver. A maneira que nos relacionamos com o ambiente então determinará se vamos sobreviver, se seremos felizes ou infelizes, se nossa participação no todo será negativa ou benéfica. Principalmente na dimensão material, não há como viver sozinho. Tudo o que chega a nós vem de fora ou do outro.

Quanto mais consciência temos, mais benéficas são as nossas relações e trocas com humanos e outras espécies. Nossa simples existência gera um impacto vibracional não só no ambiente onde estamos, mas em todo o universo. Assim, mais conscientes da importante participação de cada um no todo e atentos ao nosso mundo interior, lidar com o outro pode então ficar mais fácil.

Uma vez que assumimos a responsabilidade por nós mesmos, sabemos que o outro tem condições de fazer o mesmo por si também. Considerando o livre-arbítrio de todos, aceitamos as escolhas de cada um sobre seus caminhos e aprendizados. Tendo então compreendido o que é a nossa responsabilidade e a de cada um, podemos incluir a compaixão, a paz, a harmonia, a neutralidade e a consciência do todo em cada um dos nossos pensamentos, vontades e decisões, assim como em nossas relações.

Nós sempre trataremos o outro da mesma maneira que tratamos a nós mesmos. Assim, compreendendo ao invés de rotular, aceitando ao invés de comparar, vendo o positivo ao invés de reclamar, perdoando e cultivando o amor, a coragem e a confiança, certamente estaremos no bom caminho para vivermos cada vez melhor. Só então a participação do universo em nossas vidas se transformará!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Tratamos o outro como tratamos a nós mesmos. E é assim que o universo nos tratará!

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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

A vida que vivemos

Cada ser enxerga e vive uma perspectiva diferente do universo. Plantas, humanos, animais, extraterrestres, cada indivíduo tem uma maneira única de ver a vida, a si e seu caminho. 

Nossa vida inclui uma parte material, uma astral, uma mental e outra espiritual. Se tratando de humanos, temos a visão da personalidade que só enxerga a vida atual, a visão do espírito que contempla toda a nossa jornada encarnacional e temos ainda a visão Divina, que abrange tudo desde a nossa origem cósmica.

Ligados ao plano material ainda temos o astral e mental, que contemplam nossos aspectos psicoemocionais. Para que toda esta dimensão material exista em nosso planeta, a energia é polarizada em opostos que aqui rotulamos como positivo e negativo. Ambos são apenas diferentes aspectos da mesma energia e tudo é Divino.

Quando funcionamos a partir de uma polaridade, no entanto, estamos limitando nosso universo pessoal apenas ao que somos capazes de perceber a partir do lugar e contexto de onde estamos observando a vida. Isso significa que aquilo que vemos e vivemos depende unicamente do observador. É assim que criamos a nossa história.

Assim, se vemos a nós mesmos e a vida a partir de sentimentos negativos, viveremos uma vida triste e sofrida. Se vemos a vida a partir de uma perspectiva positiva, teremos muito mais possibilidades de sermos felizes. Agora se buscamos elevar a nossa consciência e vermos a vida acima das polaridades, nossa perspectiva será muito mais abrangente e teremos capacidade de escolher como viveremos qualquer experiência. Nossa vida então será muito mais plena e gratificante.

Dentro de um lado ou de outro da polaridade sempre existe sofrimento e luta, apegos e rejeições, preferências que limitam as nossas chances de estarmos verdadeiramente bem. Quando encontramos o equilíbrio em nós mesmos e nos reconhecemos como a consciência que apenas percebe e vê, recuperamos nosso livre arbítrio e não dependemos mais de apenas uma alternativa ou outra para estarmos bem, pois nada mais nos falta.

Quanto mais observamos os acontecimentos polarizadamente, mais alimentamos determinados sentimentos e energias. Assim, mais situações na mesma sintonia começam a aparecer para nós. É desta maneira que nos deprimimos, nos limitamos e nos empobrecemos ou nos enchemos de gratidão, confiança e abundância. O processo interior é o mesmo. A grande dificuldade de se viver polarizadamente é que, mesmo estando em um extremo positivo, tudo sempre tenderá a retornar ao equilíbrio exigindo lutas e esforços para nos mantermos em determinado padrão.

Para trilharmos nosso caminho mais elevado, é tão importante nos desapegarmos das perspectivas negativas, dos sofrimentos e histórias tristes que contamos para nós como também das exigências que temos sobre o que precisamos para tudo ser perfeito e sermos felizes. Então basta abrimos nosso coração para reconhecermos o quanto nossa vida já é boa e o quanto somos felizes apenas por estar vivos! Nós não conseguimos fazer isso enquanto estamos defendendo um ponto de vista em uma polaridade ou outra.

Tudo na vida material contém todas as polaridades, portanto sempre temos escolha de como iremos vivenciar cada situação. A não ser que estejamos vivendo agora mesmo totalmente envolvidos em algum extremo de determinada polaridade como, por exemplo, nos casos de miséria, violência ou mesmo de euforia e exaltação, estamos livres para alinharmos a nossa perspectiva com aquilo que preferimos viver. A vida então se encarregará de trazer mais daquilo.

A neutralidade, por sua vez, acolhe tudo e contém as todas qualidades e virtudes mais elevadas. Se estamos na neutralidade, não há necessidade de lutar para viver ou conseguir algum resultado específico para estarmos bem. Cada momento é inteiramente rico em possibilidades e internamente cada um é livre para viver aquilo que escolher!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Mesmo nos momentos de maior sofrimento, é bom lembrarmos que somos os criadores da nossa vida e história, e que sempre temos liberdade para escolher!

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segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Desvirtualizando

Com o avanço das tecnologias no planeta, as mudanças chegam rapidamente ao nosso modo de vida. Lembro-me da minha infância e começo da adolescência sem celular. Éramos muito ativos, brincar com os amigos fortalecia a nossa saúde. Os relacionamentos exigiam a presença física da pessoa, olhávamos os outros nos olhos, resolvíamos nossas questões conversando. Marcávamos compromissos com antecedência e tínhamos a cultura de não desmarcar.

Haviam cartas, telegramas, telefone fixo e no máximo uma secretária eletrônica de fita para deixar recados. Todos focavam em seus afazeres, esperando o momento adequado para falar com o outro. Usávamos esta tecnologias para transmitir recados importantes, combinar eventos, dar os parabéns pelo aniversário. Empresas usavam telefone e fax para suas vendas e encomendas, e tudo tinha um tempo hábil para se resolver.

Hoje podemos fazer muito mais do que isso. A troca de informações ficou muito mais rápida, o comércio atende mais clientes, o gerenciamento da produção ficou mais eficiente. Muitas coisas boas vieram com estes avanços, mas fomos pegos desprevenidos quanto ao tamanho da influência das nossas negatividades pessoais sobre as tecnologias que estão à nossa disposição. Por exemplo, pais e mães podem agora saber onde os filhos estão a qualquer momento, o que pode aumentar sua ansiedade e preocupação quando acaba a bateria do celular. Nesta situação, trocamos a confiança e a fé pelo Whatsapp.

Nós criamos soluções, mas criamos também dependências. Assim como tudo na vida, é bom encontrarmos o equilíbrio. O bem viver ou mal viver depende de como usamos aquilo que está disponível para nós. Neste sentido, existe algo interessante para prestarmos atenção: nossa vida tem se tornado cada vez mais virtual. Isto é, não só nosso trabalho, mas também nosso lazer está se digitalizando. Lazer virtual, no entanto, não melhora a saúde. Relacionamento virtual não nos expõe tanto aos desafios que nos fazem crescer.

Ao mesmo tempo, máquinas e robôs aos poucos vão substituindo o homem nos trabalhos manuais, tornando os produtos mais baratos e aumentando a escala de produção. Com, isso, toda a sociedade pode caminhar para um estilo de vida mais leve e com mais tempo livre para si. Para isso, porém, é preciso que estejamos alinhados com o melhor de nós para que este caminho de luz se manifeste. Se não estivermos bem, utilizaremos nossos recursos negativamente, nos perpetuando em nossas limitações pessoais até que algo pior aconteça.

Se não estamos atentos, utilizamos nossos aparelhinhos e mídias sociais para ocupar a nossa cabeça evitando entrar em contato com nossas insatisfações e questões interiores que precisamos resolver. Com isso, a tecnologia que antes utilizávamos passa então a nos consumir e assim desperdiçamos parte da nossa vida com inutilidades que nada nos acrescentam, não trazem nenhum benefício a nós. No final do dia, percebemos que vivemos muito mal e que nossos sofrimentos continuam lá. Nossas dores se acumulam e insatisfações aumentam.

Com este hábito insalubre que construímos, nossa mente é superalimentada e estimulada a estar sempre produzindo reações em nosso corpo. É como qualquer vício, enquanto não estamos produzindo certo efeito sentimos tédio, ansiedade e logo nossas insatisfações e sofrimentos começam a se revelar. A compulsão então aparece para estimularmos nossa mente novamente e não entrarmos em contato com nosso mundo interior.

É importante então compreender que há um tempo certo para trabalhar, para aprender e para o lazer, mas que se extrapolamos este tempo, se deixamos de viver saudavelmente ou se permitimos que nossas emoções e sentimentos negativos alimentem as nossas ações, estaremos utilizando nossas tecnologias da pior maneira possível. Precisamos estar conscientes de todas as possibilidades daquilo que participa da nossa vida. Se fazemos bom ou mal uso de algo, é escolha e responsabilidade de cada um.

Nestes casos, uma boa sugestão para nossos finais de semana é baixar o ritmo das nossas atividades mentais, nos desconectarmos do virtual, escolhermos atividades do mundo físico e prestarmos bastante atenção em como reagimos sem as nossas fugas digitais. Com consciência e compaixão podemos lidar muito bem com qualquer ansiedade e sofrimento que possam aparecer. Assim estaremos direcionando a nossa vida e tecnologias sempre para o melhor!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


No mundo físico ou virtual, a consciência e equilíbrio sempre devem estar presentes!

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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Os desafios do corpo físico

Diferente do que pode parecer, nosso corpo físico é muito mais do que uma simples máquina orgânica que acomoda nosso espírito. Nosso amado corpo é um ser, uma entidade consciente que tem um modo próprio de funcionamento. Para que tenhamos uma vida mais plena e satisfatória, é importante conhecermos melhor quem é este grande amigo que nos acolhe aqui.

Como seres multidimensionais que somos, a fisiologia humana é mais complexa e abrangente do que somente o físico. Temos também uma parte astral, uma mental e ainda uma espiritual que se estende por várias dimensões. Temos ainda outras partes que podem receber diferentes denominações dependendo de quem a identificou, como alma, corpo causal, corpo crístico, corpo búdico, corpo átmico etc. Tudo isso somente no nível planetário, mas segue avançando ao nível galático e em seguida ao cósmico. O corpo físico é o invólucro que recebe a totalidade do nosso ser somente na dimensão material.

A Vontade Divina é a força que movimenta a vida e através dela todos os movimentos começam a partir do espírito, se densificando de corpo em corpo, de dimensão em dimensão até chegar ao físico. Quando encarnamos no plano material, no entanto, nossa consciência é imediatamente projetada para cá, o que nos dá a ilusão de sermos somente o que percebemos através dos cinco sentidos do nosso corpo.

As primeiras percepções humanas começam ainda no ventre materno como frio e calor, fome e saciedade, conforto e desconforto, medo e segurança, enfim, sensações ligadas à nossa sobrevivência na matéria. Nossas células então começam já neste período a registrar informações para se adaptarem ao meio em que vivemos e farão isso por toda a nossa vida. Dentre estas informações estão registros de dor, fome, choques, traumas, doenças, apuros, estresses e luta pela sobrevivência.

Com tantas informações que são continuamente armazenadas, nosso corpo desenvolve estratégias para sobreviver que influenciarão em nossa saúde, forma física, aparência, vigor, disposição e também exercerá grande influência sobre nosso emocional e mental para que correspondam às suas necessidades. Por esta razão podemos apresentar fraquezas, tendências, limitações físicas, questões de saúde crônicas e até traços de personalidade que mesmo tratando permanecem ou ainda pioram ao longo da nossa vida. A magreza ou obesidade são algumas delas.

O corpo físico é também um grande manifestador de energias que recebe das nossas partes mais sutis como o emocional, mental e espiritual. Sendo assim, são muitos os desequilíbrios físicos que se originaram em nosso psicológico atual e de vidas passadas que recebemos através do espírito. Além da nossa própria experiência, o corpo físico também recebe informações externas oriundas da carga psicológica de outros seres como desencarnados e entidades parasitas, que devido à incapacidade do corpo de identificar a sua origem, assimila tudo como se fosse nosso.

Com tudo isso, curar o corpo é mais complexo do que apenas tomar vitaminas ou tratar doenças. A transformação deve ser mais abrangente e começar na consciência, isto é, na maneira que lidamos com nós mesmos, a vida e o mundo, na atenção às emoções e sentimentos que cultivamos, nas histórias que contamos a nós mesmos, no teor do passado que insistimos em guardar, na qualidade dos pensamentos que alimentamos, nas nossas buscas e desejos, nas exigências que temos em relação aos outros e à vida, nas tensões que nos impomos etc.

A limpeza dos antigos registros que ainda prendem nosso corpo em padrões desfavoráveis acontece naturalmente através do nosso alinhamento com as partes superiores do nosso ser. Quanto mais nossa consciência estiver integrada ao espírito, mais nosso corpo responderá às informações de ordem mais elevada. Assim, na medida em que crescemos e amadurecemos em consciência, nosso corpo nos acompanha e se transforma!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


O corpo físico é a manifestação material de todos os nossos corpos sutis, da nossa história e criações!

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