Não perdoar é manter-se em uma posição de vítima perante a vida, sem aceitar suas escolhas de aprendizado e padrões interiores que contribuíram para manifestar tal situação.
Não perdoar é desconsiderar a vida na polaridade e os diferentes papéis que desempenhamos em nossa trajetória (re)encarnacional, pressupondo que somos sempre nós os corretos e que todo mal vem do outro.
Não perdoar então é diminuir-se, rejeitando seu poder de decisão e livre arbítrio. É se colocar em negação, não admitindo sua posição de criador da própria realidade.
Perdoar, por sua vez, é permitir que o Amor nos revele a verdadeira e mais abrangente compreensão daquilo que nos machucou.
Perdoar é compreender a confusão e boa intenção nas escolhas que cada participante fez para precisar ter tal experiência tão sofrida, aceitando os diferentes caminhos e aprendizados que cada um teve até ali e que posteriormente ainda terá.
Perdoar é compreender a nossa participação no todo, os diferentes papéis que desempenhamos em diferentes tempos de cada situação. É compreender as consequências das nossas escolhas, que mudam de acordo com a origem emocional e vibratória das nossas atitudes.
Perdoar é saber que tudo está certo, que tudo é justiça, que tudo obedece a uma orquestração Maior que sempre nos conduz novamente à cura, à pureza e ao equilíbrio.
Perdoar e não perdoar são apenas escolhas, cada uma nos leva por um caminho diferente, com mais experiências e oportunidades de aprendizado. Eventualmente, o nível de Amor em nosso coração e habilidade em perdoar será tão grande que perdoar não será mais necessário, pois já teremos atingido nosso nível máximo de compreensão e nada mais nos ofenderá.
Em Paz,
Rodrigo Durante.
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