Desta maneira muitos males são feitos no embalo das situações, no fogo da emoção, deixando como trágicas consequências uma falsa noção de vitória e superioridade, ou apenas feridas e arrependimentos.
Todo ser humano cresce em Amor e Consciência aprendendo com seus erros, se perdoando e mudando sua maneira de ver as coisas, assim como suas atitudes.
Observando que em alguma situação agimos por impulso e inevitavelmente acabamos por machucar alguém, podemos compreender que o mesmo ocorreu com alguém que nos machucou. Quando agimos em desequilíbrio com o universo, imediatamente criamos um precedente para compreendermos a visão dos outros papéis envolvidos nesta história e também a necessidade de curar tudo, restaurando o equilíbrio e tendo como experiência final o aprendizado do Amor que alinhará nossa consciência ao Divino em nós novamente.
Desta maneira compreendemos o que é o equilíbrio kármico, como uma energia negativa é equilibrada com a experiência de todos os papéis desempenhados numa situação, com o aprendizado e com sua cura através do Amor e Consciência. É com Consciência que reconhecemos o erro e aprendemos, com Amor pedimos perdão e perdoamos.
As emoções por trás de uma situação kármica alimentam as ações inconscientes dos envolvidos. Elas podem ser as mais variadas, porém todas giram em volta da culpa e da crença na necessidade de nos redimirmos nos punindo. Assim, quem sofre como vítima de alguém criou esta situação para si baseando-se em suas culpas e na necessidade de se punir para só então se permitir ser perdoado, equilibrando a situação.
Em um confronto kármico não existem vencedores, apenas protagonistas de uma trágica situação.
Uma experiência e descarga kármica deste tipo iniciou-se então vidas atrás, quando a pessoa que hoje é vítima cumpria o papel do algoz, em uma situação parecida. Sua culpa e crenças desequilibradas de como redimir-se orquestraram todo o resto.
Com Amor e Perdão, no entanto, todos os erros e desequilíbrios seriam corrigidos de maneira suave e sem traumas, sem mais sofrimentos. Onde há Consciência, Amor e Perdão, não há karma.
Se em qualquer momento da nossa vida mudamos positivamente de opinião e de atitude podemos também perdoar a nós mesmos pelos erros que cometemos antes desta mudança, assim como perdoamos quem erra e vem nos pedir perdão.
Sem o autoperdão vibramos na frequência do desmerecimento e da raiva de nós mesmos, atraindo situações desafiadoras que inevitavelmente comprovarão esta sintonia nos acontecimentos que chegam a nós.
Perdoar a si mesmo é um ato de Amor tanto quanto perdoar o próximo.
Nossos erros então são apenas histórias, dramas que protagonizamos para aprendermos a Amar.
Em Paz,
Rodrigo Durante.
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