Nota importante

"Nota importante: estas informações provavelmente não são para você a não ser que você assuma total responsabilidade por sua vida e criações" Adamus Saint-Germain

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

A origem do descontentamento

Aquilo que chamamos de realidade pode ter diferentes significados para cada um. Existe uma grande diferença entre o que é verdadeiramente real e o que é uma realidade imaginada. A maioria das pessoas vive uma realidade imaginada que considera real.

O descontentamento que sentimos, na maioria das vezes é decorrente das nossas interpretações e julgamentos sobre nós mesmos e a vida, das comparações entre o que estamos vivendo e o que gostaríamos de viver e, principalmente, da não-percepção pura do real, sem a nossa imaginação envolvida.

A não ser que estejamos vivendo uma criação negativa extrema como uma situação de violência, abuso, grande privação, guerra etc., o momento presente é neutro e não tem nenhum sofrimento anexado a ele. Portanto, se estamos descontentes com algo, este descontentamento é fruto da nossa própria interpretação e imaginação.

A educação e mentalidade do ser humano hoje sugere que tenhamos metas na vida, modelos de perfeição a alcançar, padrões e aparências para corresponder. Para piorar a situação, sugere ainda que apenas isso é bom e aquilo que não é isso, é ruim. Que para estarmos bem temos que viver de certa maneira, termos certo padrão de vida e que outras coisas seriam ruins, causando sofrimento. Ou seja, trabalhamos reforçando as polaridades ao invés de promover o equilíbrio.

Em uma sociedade espiritualmente desenvolvida a liberdade de escolha já faz parte da consciência geral, e ninguém escolheria se prender a uma exigência de algo que não tem fundamento no que é verdadeiramente real. Em momento algum um espírito livre e totalmente consciente encarnaria para dedicar sua vida a perseguir dinheiro, sucesso e aparência física, a preencher vazios com coisas e relacionamentos, por exemplo.

Estar consciente é primeiramente conhecer a si, encontrar em nós mesmos a origem das nossas vontades e escolhas, observar nossa atuação na vida de uma perspectiva mais elevada. Se estamos verdadeiramente conscientes não criamos sofrimento em nossas vidas, pois não dependemos mais de conquistas, situações e de nada externo a nós para estarmos bem.

Encontrando o contentamento em nós mesmos, nos desprendemos das exigências e sugestões de uma sociedade ainda espiritualmente inconsciente e das suas indústrias, nos permitindo escolher nossos caminhos e viver a partir do ser, não mais de um intelecto que ainda luta para se sentir alguém e sobreviver.

Alinhar a imaginação com o contexto da própria vida, ou seja, viver exatamente aquilo que acredita ser bom pode trazer o fim de parte do nosso descontentamento, mas não traz consciência. Em nosso íntimo ainda nos sentiríamos incompletos, ainda dedicaríamos a nossa vida à busca de coisas, pessoas e situações que nos preencham e nos iludam com a ideia de que "se temos tudo o que precisamos, então estamos bem".

Tendo ou não tendo a vida que imaginamos ser perfeita, para viver o nosso potencial mais elevado enquanto encarnados é preciso simplesmente estarmos verdadeiramente conscientes, sem máscaras, sem ilusões. É a consciência da totalidade de quem somos que traz a plenitude e contentamento que tanto buscamos.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Com atenção plena ao nosso mundo interior podemos nos alinhar com o melhor de nós.

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