Nota importante

"Nota importante: estas informações provavelmente não são para você a não ser que você assuma total responsabilidade por sua vida e criações" Adamus Saint-Germain

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

As dores da alma

Para a maioria das pessoas, a vida é percebida através do físico e psicológico. Isso significa que é a partir de pensamentos e interpretações que determinamos nossos sentimentos e disparamos emoções. Dessa maneira, no entanto, criamos dependências tentando nos proteger das situações ruins que queremos evitar, limitamos nossas possibilidades de realização a poucas situações que definimos como boas, ao mesmo tempo que sofremos enquanto não as estivermos vivenciando.

Olhando superficialmente, pode parecer que existem muitas pessoas felizes e realizadas com a vida aparentemente boa que têm. Um olhar mais atento e profundo porém nos revela apegos e dependências de pessoas, coisas e situações para que estas pessoas se sustentem em sua efêmera alegria e positividade.

O ser humano tem alma e espírito, trazendo consigo em sua essência todas as qualidades Divinas com que foi Criado. Por esta razão viver apenas a partir do psicológico nos perpetua em uma situação de constante oscilação entre sofrimento e alívio, frustração e realização, medo e segurança, tristeza e felicidade, enquanto com a aceitação e integração do nosso próprio espírito em nossa consciência nos equilibramos em um estado de plenitude, harmonia e bem-estar.

A origem do sofrimento de todo ser humano está na aparente separação entre a personalidade e o mais elevado em nós. Ao escolhermos viver tendo nossas crenças e interpretações como referenciais, estamos nos nivelando por baixo e criando uma separação entre nós e nosso espírito. Já quando aceitamos viver a completude do nosso ser, paramos de interferir em nossos sentimentos com as exigências do psicológico, com as buscas materialistas e com a nossa história.

Conhecendo esta peculiaridade do nosso funcionamento, fica mais fácil perceber quando estamos funcionando unicamente a partir do psicológico, quando entramos em diálogos mentais, comparamos e definimos mentalmente o que devemos sentir. Nestes casos os medos, preocupações, carências e frustrações sempre entram em jogo, nos levando a observar e viver a vida através destas lentes sofridas.

As descargas emocionais e hormonais em nosso corpo físico dão uma sensação de verdade para comprovar aquilo que estamos pensando e, acreditando nestas sensações, adotamos nossos pensamentos e psicológico como a realidade de nossas vidas.

Se estamos atentos ao ser, no entanto, teremos uma noção e referencial muito melhores para a vida. A maioria dos nossos problemas, dificuldades e dos sofrimentos que vêm com eles fazem parte do nosso psicológico e imaginário. Podemos deixá-los de lado e sintonizarmos novamente com a harmonia e estabilidade do nosso ser tão rápido quanto conseguirmos identificá-las em nós.

Simplesmente nenhum sofrimento é causado pelo outro ou por alguma situação externa a nós, mas unicamente por nossas interpretações sobre os acontecimentos e uma complexa estrutura mental que criamos em torno de nós e de nossa imaginação sobre como as coisas deveriam ser. Por isso, prestar atenção ao nossos sentimentos e mundo interior pode nos trazer um bom conhecimento daquilo que estamos escolhendo e criando para a nossa vida.

A qualquer momento que escolhermos nos desidentificar do psicológico e recuperar a sintonia com o mais elevado em nós, nosso espírito nos traz a sabedoria necessária em cada situação que se apresenta. Viver a partir da totalidade de quem somos é o que todos almejamos como almas em nossa trajetória encarnacional. Integrar a consciência espiritual em nossas vidas é viver tudo de melhor que a fisicalidade tem a oferecer!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


O autoconhecimento e atenção constante ao nosso mundo interior nos auxiliam a encontrar o preenchimento e estabilidade que sem sucesso temos buscado fora de nós.

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