Nota importante

"Nota importante: estas informações provavelmente não são para você a não ser que você assuma total responsabilidade por sua vida e criações" Adamus Saint-Germain

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Ajudar ou não ajudar

Tão incentivado em nossa sociedade atual, ajudar o próximo é tido como algo edificante e sem contraindicações. Ainda assim, nossas ações no plano material a favor do próximo podem ser só a ponta de um iceberg, escondendo nas profundezas uma quantidade alarmante de interesses pessoais por trás delas.

Em um nível sutil mais elevado, todos estamos contribuindo com o Plano Divino de todos o tempo todo, independente do que fazemos aqui. Não existe egoísmo nestes planos e a ajuda que cada um precisa é sempre disponibilizada. Ao nível da personalidade, no entanto, temos pontos de vista e escolhas pessoais que podem não compactuar com o posicionamento do outro e, assim, escolhermos focar apenas em nosso caminho, sem nos atentarmos às dificuldades alheias.

Se temos fé, acreditamos que não há erro nos Planos Divinos e que, mesmo que alguém não ajude o outro, deve haver algo de correto nisso, ainda que esteja além da nossa compreensão. O que cada um faz, de uma maneira ou de outra sempre promove uma reação do meio e muitas vezes esta reação pode ser o impulso que leva o outro a alguma melhora ou resolução de seus próprios desafios. Por esta razão tanto o altruísmo quanto o egoísmo podem estar ajudando, dependendo da situação.

Assim, não devemos julgar aqueles que se comportam de maneira diferente de nós. Criticar nada mais é do que uma forma do nosso ego negativo se sentir melhor a respeito de si mesmo, inferiorizando o outro para se enaltecer. É com base neste mesmo sentimento oculto que aquele que busca se sentir de alguma forma superior distribui seus conselhos e realiza suas caridades, vendo os desafortunados com dó ao invés de compaixão.

A ação que não é pura e livre de ego sempre carregará um interesse pessoal por trás. Seja o de se enaltecer, se exibir, aliviar suas culpas ou até mesmo pensando que dessa forma será aceito no reino dos céus. Quem é puro e livre de ego, no entanto, escolhe a compaixão, que inclui a compreensão e aceitação incondicional do outro do jeito que ele é. Isto significa que sua ajuda nunca irá interferir no aprendizado e no caminho que o outro escolheu. Existe um respeito imenso pelo outro e a consciência de que somos todos iguais, de que todos somos seres de luz e que tudo está bem, ainda que superficialmente as aparências digam o contrário.

A princípio, toda ajuda é bem-vinda quando solicitada e ajudando sempre estaremos estimulando a nossa capacidade de amar. Ainda assim vale a pena fazer uma autoinvestigação para descobrir o que trazemos em nossas profundezas e o que realmente estamos buscando com isso.

Existem situações em que temos a responsabilidade de educar ou cuidar de alguém. Nestes casos ao oferecer nossa ajuda estamos cumprindo um papel que possivelmente foi escolhido por nossa alma antes mesmo de encarnarmos, havendo um aprendizado e cura mútua acontecendo ali. Ainda assim deve existir o reconhecimento da grandeza do outro e da sua capacidade de superar os desafios que sua alma escolheu.

Por outro lado, receber ajuda pode ser um excelente exercício de humildade para aquele que acredita ser superior aos outros, ou cujo orgulho e vaidade exigem que ele aparente ser sempre forte, autossuficiente e bom em tudo o que faz.

Ajudar e ser ajudado com consciência é uma maneira de expandirmos nossa capacidade de amar e de nos sentirmos amados, de romper barreiras entre os indivíduos e de vivermos em uma sociedade melhor.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


A importância da atenção plena.

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