Nota importante

"Nota importante: estas informações provavelmente não são para você a não ser que você assuma total responsabilidade por sua vida e criações" Adamus Saint-Germain

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Os padrões de comportamento

Como Espíritos somos pura consciência, seres livres em total equilíbrio e alinhamento com a Luz. Quando decidimos participar de uma experiência corpórea, no entanto, nos submetemos às regras e modos de funcionamento de cada planeta ou sistema, dos caminhos de crescimento (aprendizado) e experiência que estão disponíveis para nós.

Nestes caminhos passamos por muitas experiências e fases desde a nossa entrada e adaptação até nossa conclusão e retorno ao Espírito novamente. É assim que para nos aprofundarmos na experiência nos esquecemos de nossa origem Divina, e é da mesma maneira que no caminho de volta nos relembramos quem verdadeiramente somos. Por esta razão, é comum cometermos muitos erros e alimentarmos desequilíbrios, que em algum momento da nossa trajetória necessariamente serão resolvidos e nos trarão algum aprendizado e revelação.

Em nossa experiência atual passamos por muitas encarnações, criamos personalidades para interagirmos e nos relacionarmos com outros seres e ambiente Terrestre. Dessa forma expandimos nossa experiência e tivemos mais condições de reconhecer as infinitas expressões do Divino no universo.

Enquanto vivemos a vida através de um personagem, criamos também muitos mecanismos de interação com o intuito de experimentar, de corrigir alguma falha ou superar desafios, mas que com o tempo infelizmente acabam nos limitando e aprisionando nestes modos de funcionamento. É o caso do "piloto automático", os aspectos de personalidade ou comportamentos reativos que desenvolvemos para facilitar as coisas. Sem percebermos nós evoluímos, mas eles permanecem parados no tempo e acabam nos dizendo como temos que ser, responder e o que devemos buscar em nossa vida, de acordo com as condições em que foram criados.

Um grande mal dos comportamentos automatizados é que eles exigem que os outros, a vida e o mundo se comportem de determinada maneira para estarmos bem, para que não precisemos entrar em contato com nossos medos, feridas e aquilo que não queremos ver em nós. A lógica de uma programação destas é que, sendo tudo previsível e imutável, não corremos riscos. O preço disso no entanto é a inconsciência, a mesmice e as dificuldades cada vez maiores em nossa vida que não sabemos como resolver.

Quando algo ou alguém ameaça esta rotina, entram em ação outros mecanismos reativos de defesa para assegurar que iremos escolher defender nossos pontos de vista e manter nosso piloto automático ativo. São nestes momentos que invalidamos as escolhas dos outros e os julgamos como errados, que nos enfurecemos e damos vazão ao desrespeito e à agressividade, que tomamos as atitudes mais inconscientes e desesperadas que um ser humano pode tomar, aprofundando-nos assim na inconsciência e desequilíbrio.

Para utilizarmos os desconfortos em nosso benefício, porém, precisamos cultivar uma postura de criadores da própria realidade compreendendo que apesar do livre-arbítrio do outro tudo o que vivemos é nossa criação, que o que quer que nos incomode é sempre para nos mostrar algum desequilíbrio e limitação em nós. É somente assim, através da experiência e do entendimento livre de acusações e preconceitos que conseguimos encontrar os mecanismos que criamos e que já não nos servem mais, retirando do outro, da vida e do mundo a responsabilidade de corresponder às nossas expectativas e de nos agradar.

Eu sou o que eu sou assim como o outro é o que ele é. Compreender e respeitar a individualidade de cada um sem exigências torna os relacionamentos mais saudáveis e nosso mundo interior melhor. Enquanto estivermos presos às nossas programações e buscas externas não seremos capazes de desfrutar da plenitude e Bem-aventuranças do Espírito, da Alma, do Ser. Assim, é essencial desenvolvermos uma mentalidade que nos auxilie a compreender quem somos e o que a vida é.

Em Paz,
Rodrigo Durante.



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