Nota importante

"Nota importante: estas informações provavelmente não são para você a não ser que você assuma total responsabilidade por sua vida e criações" Adamus Saint-Germain

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Vontade

Como Espíritos não temos forma, nome ou qualquer definição. Somos a pura Existência, Plenitude e Presença, conscientes de tudo o que há. Somos como um sol cheio de vida, irradiando nossa luz e calor.

Temos nossa própria energia, não precisamos de nada de ninguém. Estamos em eterno crescimento, sempre irradiando em todas as direções.

Aqui no plano material, esta constante expansão que vem do âmago do nosso ser ganha o nome de Vontade.

Enquanto toda a percepção da vida acontece dentro de nós, a Vontade busca sempre expandir para fora. Uma árvore, por exemplo, através da sua vontade, expande em altura e diâmetro, manifestando toda sua força, ânimo e vigor em todas as direções.

Assim também é o humano, sempre buscando expandir para além de si. Tudo o que imaginamos fazer ou criar é uma forma de expansão. Expandimos em possibilidades, em criatividade, em experiência.

Viver na matéria é desfrutar daquilo que somos, da nossa própria criação. Ter a experiência interna da nossa expansão.

Assim como nós, a Vontade é eterna. Ela sempre nos guiará para além. É uma força contínua e imparável. É somente pelo poder da nossa Vontade que podemos nos limitar. Ainda assim, qualquer privação, escassez ou limitação é somente mais uma das nossas criações. Nós verdadeiramente nunca paramos de expandir.

Somos como uma fonte de água que nunca se encerra. Se nos represamos em um lado, ainda podemos expandir por outro. Sempre haverá espaço para novas criações.

Toda experiência que temos na matéria é nossa criação. Tudo em nossa vida é feito da nossa própria energia. Somos nós mesmos que colocamos as coisas em nossa realidade.

Se alguma criação nossa virou um beco sem saída, podemos simplesmente desapegar daquilo e começar a criar em outra direção. A Vontade está sempre lá, sempre pronta para a expansão.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


A Vontade é uma força imparável que se origina dentro de nós.

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quinta-feira, 22 de maio de 2025

Disciplina

Nosso dicionário explica a disciplina como "ordem, regulamento, conduta que assegura o bem-estar dos indivíduos ou o bom funcionamento (p.ex., de uma organização)". Assim, com disciplina, somos capazes de melhorar nosso comportamento tanto para nosso bem pessoal quanto para o bom convívio de todos.

É comum, porém, vermos a disciplina como um comportamento ou hábito autoimposto, algo que nos obrigamos a fazer. Esta noção se agrava ainda mais em alguns momentos difíceis da nossa vida, quando podemos apresentar grande dificuldade em fazermos o que precisamos fazer. Isso acontece quando entramos nas frequências do baixo-astral e lidamos com nossas dores e insatisfações mais profundas. Nestes momentos, tudo parece requerer um esforço maior do que somos capazes de sustentar.

Disciplina, no entanto, é a nossa capacidade de fazermos o melhor por nós mesmos. Se deixarmos a nossa vontade nos guiar indisciplinadamente, muitas vezes estaremos agindo contra nós mesmos, alimentando hábitos prejudiciais ou pensamentos que não correspondem ao nosso potencial mais elevado.

Nossa vontade, apesar de sempre ser bem intencionada, pode estar sob influência das questões que estamos lidando no momento. Assim, a disciplina é de extrema importância para nos mantermos na linha mesmo quando não estamos bem.

Quando não estamos no nosso melhor, fazer coisas que requerem um nível vibratório mais elevado parecem uma terrível obrigação. Sentimos até como se nosso próprio corpo rejeitasse fazer aquilo. Nestes casos, podemos contar com a disciplina para nos levar adiante, nos lembrar de que somos maiores e melhores que aquela breve indisposição.

Uma vez que começamos a agir com disciplina podemos usar a mente a nosso favor, escolhendo desapegar dos sofrimentos e pensar sobre o quanto é bom estarmos vivos e fazendo aquilo que precisamos fazer. Podemos sentir verdadeira satisfação simplesmente em fazer o que é certo e melhor para nós, sem expectativas de qualquer resultado.

Assim fortalecemos a nossa vontade, que cederá cada vez menos às oscilações do nosso emocional. Nestas condições, a nossa nova definição de disciplina será simplesmente "o uso da vontade fortalecida".

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Disciplina é uma virtude da alma, um ato de amor consigo próprio.

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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Pare de adiar o que você sabe que precisa fazer

Fico muito feliz quando atendo alguém e com o auxílio espiritual recebido tudo começa a fluir bem na vida da pessoa.

Por um tempo cheguei a pensar: "por que comigo não é assim? Por que tenho que me tratar tanto e nada parece mudar"?

Então um amigo (Joseph Holzer) me falou: você esperava tratar duas ou três questões e tudo estaria resolvido? Então fez um aceno com a cabeça e continuou: se você quer curar uma coisa, vá a um terapeuta (healer), mas se você precisa curar muitas, torne-se um.

Compreendi então que tenho mesmo muitas coisas para curar. Esta é uma encarnação muito importante no meu ciclo e muitas questões se acumularam para serem resolvidas. Enquanto as resolvo e os mistérios de vida se revelam, compartilho com todos meus aprendizados e ofereço auxílio. Já resolvi muitas coisas e hoje me sinto muito mais consciente, experiente, estável e presente. Mas determinados assuntos parecem que ainda não foram resolvidos.

Em uma meditação, percebi um sofrimento em um local entre o primeiro e segundo chakras. A sensação era um sentimento de não agradar as pessoas, de causar uma impressão negativa.

Aprofundando meu foco naquela região, muita sabedoria aflorou. Era uma sensação registrada em meu físico, anterior à formação das palavras. Era como a crença central de um problema mas, neste caso, não era uma crença, mas um registro de dor. Muitas crenças, mentalidades e comportamentos foram estruturados em cima disso.

Dentre estas mentalidades, percebi medos e vergonhas em relação ao trabalho e financeiro. Ideias que me impediam de ser eu mesmo e, assim, bloqueavam e restringiam muito as minhas possibilidades de sucesso, de prosperar e de tudo fluir naturalmente bem.

Compreendi então que muitas vezes insistimos em tratar certa questão quando o problema está em outra área. O tratamento em si nunca é desperdiçado e algo de bom sempre acontece, mas seu aproveitamento não será total. Precisamos estar conscientes para mudar o âmago da questão, do contrário só permitiremos ajustes superficiais naquilo.

Por isso, mesmo com o auxílio espiritual, o hábito da auto-observação - da atenção plena - é essencial para nos conhecermos e mudarmos o que queremos mudar.

Assim, nas áreas onde não estivermos felizes, é bom nos perguntarmos o que está nos segurando? Não é culpa dos outros ou das coisas que simplesmente não dão certo, é sempre algo em nós que não está alinhado com o que preferíamos ser.

A mudança vem de dentro para fora. As circunstâncias da vida são um reflexo de nós mesmos.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Para mudar qualquer coisa, precisamos ir para dentro!

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terça-feira, 13 de maio de 2025

Tudo está sempre bem

Ainda que muitas vezes o mundo nos pareça injusto ou caótico, existe uma ordem em tudo o que acontece em nosso planeta. Existem leis que mantém o perfeito funcionamento do universo e, além destas, existe um propósito para cada um de nós estarmos aqui. Sem depender das circunstâncias da nossa vida, este propósito está sempre sendo cumprido.

Nesta dimensão em que estamos, o planeta Terra é o palco onde cada indivíduo terá as experiências que veio buscar aqui. Neste contexto, mudam-se os tempos, mudam-se os cenários, mudam os participantes, mas a experiência necessária sempre acontecerá. O planeta está sempre cumprindo muito bem o seu papel em nossa história.

Como personalidade, fazemos planos e temos expectativas para nossa vida. Como alma, porém, o propósito de estar aqui é simplesmente conhecer o plano material, o astral e o mental de dentro deles, tendo experiências na maioria das vezes totalmente imersos em nossa personalidade, sem a consciência completa de quem somos. Não seria possível conhecer estes planos apenas observando como espíritos, por isso encarnamos aqui e esquecemos temporariamente de quem somos.

Assim, é perfeitamente normal que existam tantas diferenças no mundo, pois cada um está criando a própria experiência da maneira que pode e precisa. Enquanto nossa alma aprende e cresce experimentando a totalidade do que vivemos, nossa personalidade rejeita certas experiências e busca viver apenas o que considera bom para si.

Inconscientes da importância de toda a experiência que temos, tendemos a criar sofrimentos desnecessários para nós. Enquanto reclamamos ou empregamos todos os nossos esforços para conquistar algo que acreditamos ser importante, nossa alma, no entanto, está aprendendo também com as adversidades, com a relação entre ação e reação, entre causa e efeito, entre escolha e consequência. Aprende também sobre o próprio funcionamento da matéria, do astral e emocional, da mente, das crenças e da imaginação.

Para a maioria das almas/pessoas, esta é a experiência que vieram buscar aqui. Algumas outras ficam mais tempo para experimentarem também a perspectiva espiritual enquanto encarnados, que está acima da mente, tendo uma percepção mais completa e abrangente de si, da vida e do mundo.

Por esta razão, podemos dizer que o planeta está cumprindo muito bem o seu papel, proporcionando a cada um de nós as oportunidades que precisamos para termos nossas experiências aqui.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


De um ponto de vista mais elevado, tudo está sempre bem.

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sábado, 10 de maio de 2025

O que fazer?

Tanto na minha vida pessoal quanto na das pessoas que atendo, percebo que existem muitos momentos em que ficamos sem saber o que fazer. Isto não é sobre como aproveitar melhor nosso tempo livre ou sobre qual solução adotar para alguma questão em especial, mas sobre o que fazer quando não temos nada para fazer.

Se estamos alinhados com o nosso coração, isto é, com o nosso propósito mais elevado, com os nossos talentos e aptidões, nós simplesmente permitimos que nossa criatividade flua através das nossas ações. Se não estamos alinhados, porém, é comum perseguirmos metas e objetivos de vida por algum propósito distorcido, acreditando que isso nos fará feliz.

Na vida existe um fluxo contínuo de situações que chegam até nós. Assim, se não nos guiarmos por nossas aversões, sempre teremos algo para fazer. Em qualquer atividade que estivermos atuando, sempre poderemos deixar o nosso amor e criatividade fluírem. É somente a rejeição, as emoções e pensamentos negativos que disparamos que nos trarão sofrimento e nos farão acreditar que estamos na atividade ou lugar errados.

Neste caso, existem duas maneiras de lidarmos com isso. Uma é continuar evitando aquilo que não gostamos e sempre buscar algo que nos sentimos mais atraídos ou com vontade de fazer. Esta opção, no entanto, não resolve nossas questões interiores que continuarão ativas em nosso inconsciente, sempre influenciando as nossas escolhas. Isso faz com que criemos cada vez mais barreiras, dependências e necessidades especiais para a nossa realização, que fica cada vez mais restrita.

A outra maneira é sempre que sentirmos algum tipo de aversão a alguma atividade ou situação, observarmos este sentimento mais de perto e lidarmos com ele da melhor maneira possível. Esta aversão se manifestará como um medo, uma insegurança, uma raiva, uma tristeza ou frustração. Sentindo isso, escolhemos evitar determinada atividade ou situação quando a questão na verdade não está na atividade em si, mas em percepções e crenças distorcidas dentro de nós.

Isso não quer dizer que temos que fazer o que não gostamos ou o que sentimos que não será bom para nós, mas que é importante buscarmos o melhor alinhamento interior para não deixarmos nossas feridas emocionais e percepções distorcidas guiarem a nossa vida, pois isso certamente nos deixará cada vez mais infelizes e insatisfeitos.

Com os movimentos naturais da vida sendo tão abundantes, não ter nada para fazer significa que criamos muitas barreiras e exigências para o nosso bem-estar e satisfação. Com tantos caminhos bloqueados por nossas aversões, criamos um deserto em nossa realidade onde as poucas opções prazerosas que nos restaram estão muito longe de nós.

Existem momentos que, entre todas as opções disponíveis, escolhemos não fazer nada. São momentos importantes que reservamos para o silêncio, para permitir que algum equilíbrio interior aconteça sem a nossa própria interferência ou a do mundo exterior. Não parar de trabalhar ou de nos entreter não nos permitindo ter estes momentos, significa ou uma autocobrança muito forte para estarmos sempre produzindo ou uma aversão ao contato com nosso próprio mundo interior.

Nossos impulsos e inclinações, preferências e aversões sempre surgirão de alguma estrutura que criamos em nosso mundo interior. Com atenção plena podemos perceber a origem disso tudo, se vêm da pura expressão da nossa criatividade e aptidões ou das percepções distorcidas e questões mal resolvidas que evitamos lidar. A chave para uma vida plena está nesta percepção e em fazer a escolha certa a cada momento.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


A atenção plena ao nosso mundo interior nos permite sermos mais plenos.

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terça-feira, 15 de abril de 2025

O que muda com o Despertar?

O Despertar da Consciência é uma mudança de posicionamento interno que acontece em nosso coração. É uma abertura para avançarmos em nosso amadurecimento como seres humanos, saindo de uma fase em que estamos vivendo unicamente para satisfazer nossas necessidades físicas, emocionais e mentais para integrarmos as percepções e qualidades do Espírito em nossas vidas.

Assim, em primeiro lugar muda a percepção que temos de nós mesmos, pois começamos a nos observar com mais profundidade e abrangência, capazes agora de nos separar dos dramas, das reações emocionais e refletir sobre a melhor maneira de lidar com isso. Esta é uma grande mudança, pois percebemos que somos maiores que nossos papeis na sociedade, que nossos desejos são apenas reações a algum sofrimento, que podemos mudar de dentro para fora, que temos escolha.

Com isso nos conhecemos a fundo e descobrimos que somos os únicos criadores da nossa realidade, que estamos à cada momento determinando como vemos a nós mesmos e o mundo. Esta é uma mudança incrível, pois podemos abandonar completamente a consciência de vítima das circunstâncias e aceitar que somos os únicos criadores de nós mesmos, isto é, somos o que escolhemos ser. É a partir disso que nossos caminhos são criados e a vida de cada um se manifesta. Isso nos abre para infinitas possibilidades!

Outro ponto muito perceptível é a mudança da nossa relação com o externo, no sentido de não dependermos mais do externo para estarmos bem. Com isso, toda a dependência que alimentávamos de coisas, pessoas e situações para sermos felizes, nos preenchermos ou de alguma forma nos satisfazermos deixa de ser importante. Você descobre que nada lhe falta e que podemos ser o amor, a paz e a alegria agora mesmo.

É uma mudança total de foco para o interno. Nesta etapa vamos percebendo cada vez mais aquilo que somos, o que já é nosso. São as qualidades do Espírito, as nossas capacidades mais elevadas. A capacidade de amar, de estar em paz, de ser feliz, de estar totalmente presente, pleno e satisfeito.

Isso tudo não acontece de uma vez. Após uma abertura inicial do nosso coração (que para algumas pessoas pode acontecer até dormindo), vamos nos descobrindo com o tempo, na medida em que nos esvaziamos dos antigos sofrimentos, acusações, mágoas e ressentimentos, enfim, os antigos dramas e histórias que guardamos em nós. Quanto mais espaço liberamos em nosso coração, mais sentimos e percebemos quem verdadeiramente somos, o que sempre esteve presente apesar de tudo isso.

O Despertar da Consciência é algo natural, é um amadurecimento da Alma, não é um poder sobre-humano para continuarmos nos realizando reativamente enquanto lutamos pela sobrevivência, buscamos prazeres e satisfações de desejos que, sem o sofrimento causado pela ignorância de quem somos, simplesmente não existiriam.

Assim como em algum momento saímos da infância para entrarmos na adolescência e desta para a fase adulta, o Despertar acontece naturalmente no momento em que estamos prontos para a próxima etapa das nossas vidas.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Despertar é encontrar a própria Alma.

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quinta-feira, 6 de março de 2025

A origem dos vícios

Um dos episódios que mais me impressionaram negativamente foi presenciar um grande amigo que se viciou em drogas passar por uma crise de abstinência. O desespero da pessoa para consumir um pouco daquela substância, suas súplicas e comportamento obsessivo para conseguir mais, totalmente discrepantes daquela pessoa forte e cheia de vida que eu conhecia. Como uma substância química pode dominá-lo daquela forma? Foi uma cena chocante que nunca consegui esquecer.

Muitos anos depois, quando eu já atuava como Terapeuta Multidimensional, fui procurado para ajudá-lo. Agradeci a oportunidade e fiz muitos atendimentos para ele, o que me proporcionou entender um pouco mais sobre este assunto.

Ao longo da nossa jornada encarnacional, através da compreensão das nossas experiências terrenas, desenvolvemos pontos de vista, crenças e mentalidades sobre nós mesmos e a vida. Quando estas crenças estão de acordo com nosso Eu Superior e potencial mais elevado, estamos seguros, felizes, contentes, equilibrados e, assim, lidamos muito positivamente com os acontecimentos do dia a dia. Mas quando por alguma razão resolvemos pensar negativamente sobre nós e a vida, entramos então em uma rota de inferioridades, comparações, dificuldades e sofrimentos que só acabará quando resolvermos voltar a acreditar no melhor novamente.

Neste tipo de caminho alternativo, as pessoas se utilizam de inúmeros recursos para se sustentarem em um nível mínimo de autoestima e autoconfiança para que possam lidar com suas vidas. Tais recursos vão desde construções psicológicas como orgulho, arrogância, preconceito, ganância, narcisismo ou vitimismo até a necessidade de se automedicar com alguma substância que altere sua perspectiva de si e do momento que vive.

Obviamente que ao passar o efeito do produto consumido a pessoa percebe que nada mudou. Com um medo muito grande de sentir seu estado emocional, suas dores e reclamações, busca desesperadamente mais daquilo que lhe traz alívio.

Às vezes, estamos há tanto tempo vivendo abaixo do nosso potencial que não sabemos que temos algo a melhorar internamente. Ao invés disso, pensamos que precisamos trabalhar mais, nos esforçar mais, sermos mais competitivos, disciplinados ou atraentes. Nossa autocobrança chega a extremos e nossa vida passa a ser uma eterna busca para preencher vazios.

Assim, os aprendizados que temos na negatividade estão intimamente ligados ao sofrimento, pois na maioria das vezes é o sofrimento que vem nos alertar de que estamos criando incompatibilidades ou trilhando um caminho ruim. É somente quando cansamos de sofrer, que nos dispomos a buscar o entendimento e a mudança necessária para voltarmos ao melhor de nós.

Um ser humano consciente está atento ao que se passa em seu mundo interior. Ele sabe que está vindo de um passado estruturado sobre negatividades e que reconhecer seus aspectos negativos que afloram é essencial para seu processo de cura e transformação. Sabe que criar novos aspectos de personalidade para suprimir suas falhas não funciona, assim como mentir para si mesmo utilizando substâncias não lhe levarão para onde ele quer ir.

Quando reconhecemos que as negatividades são apenas ingredientes de um caminho de experimentações que nós mesmos criamos para nós, paramos de acreditar nelas.

Assim percebemos que não há nada a ser conquistado, aquilo que precisamos já está em nós.

Com humildade para reconhecer nossos erros e dificuldades, e com coragem para enfrentar positivamente os desafios que virão, todos podemos mudar!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Tudo o que vivemos é nossa criação.

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terça-feira, 4 de março de 2025

Abençoe as diferenças

Tudo na vida tem um propósito. Não existe nada na realidade que conhecemos que não tenha uma função, mesmo que ainda não tenhamos condições de explicar qual é. Desde uma pequena pedra, uma planta, um pernilongo até os grandes planetas e galáxias, tudo é vivo, tem uma função particular no todo e participa do equilíbrio universal.

Em nosso planeta abrigamos almas de muitas origens diferentes e que passaram por inúmeras trajetórias diferentes até chegarem aqui. Por esta razão, cada um de nós pode ter uma maneira única de compreender e de lidar com as situações.

Cada ser humano veio para este planeta com um propósito de aprendizado diferente e, por toda esta pluralidade de origens, experiências e metas, é esperado que entre cada um de nós existam algumas diferenças.

Outra característica muito importante da experiência nesta dimensão do nosso planeta é que todos temos livre-arbítrio. A liberdade de escolha garante que cada um direcione seus caminhos de experiências e aprendizados à sua maneira. Assim, cada um está vivendo sua vida do seu jeito e o universo sempre nos apoia incluindo em nossa realidade aquilo que está na nossa sintonia.

É por esta razão que existem tantas diferenças em nosso mundo. Ainda que existam alguns casos em que muitos compartilhem da mesma opinião e vivam aparentemente nas mesmas condições, cada um de nós está vivendo sua realidade individual criada por suas próprias escolhas e vibração.

Sendo assim, não há como todos sermos iguais, termos as mesmas condições de vida e tampouco concordarmos em tudo. Sendo a vida de cada um uma resposta do universo ao nosso equilíbrio interior, não existe nada que fará com que todos vivamos da mesma forma ou tenhamos as mesmas aspirações.

As diferenças entre cada um de nós é o principal fator de cooperação mútua para que todos continuem se desenvolvendo e expandindo seus horizontes. Uma sociedade em que todos são iguais, ou são estimulados a querer as mesmas coisas ou a pensar da mesma forma tem como futuro a estagnação. Em algum momento todos se depararão com desafios que, por estarem todos confinados à mesma mentalidade, ninguém saberá resolver.

Com as diferenças, no entanto, existem muitas experiências, aptidões e talentos diferentes que, através do nosso trabalho, estão sempre a disposição do coletivo. É assim que aqueles que já passaram por certos desafios podem servir de exemplo ou até mesmo ensinar aqueles que estão vindo por caminhos parecidos. Esta é a maneira mais fácil e rápida de confrontarmos nossas escolhas, superarmos nossas limitações pessoais e nos desenvolvermos como indivíduos e sociedade.

Conscientes de que nossa realidade física e material é uma forma de experimentarmos como está o nosso equilíbrio interior, podemos sempre refletir sobre nossas mentalidades e posicionamentos perante a vida, para então escolher diferente. Tão logo façamos as mudanças necessárias, o universo já começa a responder.

A cada escolha que fazemos, a cada novo sentido que damos para alguma situação, nós mudamos completamente a nossa vibração. Por mais que estejamos acostumados a nos ver de certa maneira e não percebemos com tanta facilidade estas mudanças, a cada dia que passa somos diferentes do dia anterior. Estamos em constante expansão, aumentando cada vez mais a diferença do que somos hoje para aquilo que já fomos um dia!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Conviver em harmonia é saber aceitar as diferenças e escolhas de cada um.

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

O trabalho

Nossa sociedade atual adotou um posicionamento prejudicial em relação ao trabalho. Dizemos que é o sistema, que "as coisas" são assim, mas quem é que cria "as coisas" senão nós mesmos?

Hoje, encaramos o trabalho como uma obrigação para se chegar a algum fim, na maioria das vezes, este fim é apenas ganhar dinheiro. Estamos literalmente vendendo nossa energia e tempo de vida por dinheiro para pagar nossas contas e conseguirmos coisas.

Nos obrigamos a fazer o que não queremos, a irmos além dos nossos limites, a não respeitar a nossa necessidade de descanso. Nos colocamos em uma postura competitiva para conquistar e garantir o que nos é de direito. Buscamos nos tornar "super-humanos" para termos mais condições e disposição para alcançar o sucesso. Passamos a acreditar que o dinheiro e sucesso são mais importantes que nossos princípios mais elevados, até mesmo que nossa saúde e equilíbrio interior, priorizando-os ante qualquer outra vontade ou necessidade nossa.

A nossa motivação para trabalhar foi totalmente distorcida pela ideia de que dependemos do dinheiro para tudo na vida. Assim, restringimos o tempo disponível para outras atividades importantes a um mínimo, sempre colocando o trabalho, ou melhor, a atividade remunerada, em primeiro lugar.

Não é à toa que temos hoje tantas doenças relacionadas com o trabalho e o estresse físico e mental, tanta frustração, depressão e o sentimento de falta de sentido na vida.

Para corrigir isso, devemos compreender o verdadeiro significado e importância do trabalho.

O dicionário nos traz diversas definições para a palavra trabalho. Uma delas é o ato de realizar uma atividade física ou intelectual. Outra, o esforço necessário para realizar uma tarefa. Pode ser também a produção, ou seja, o resultado de uma atividade. A que mais utilizamos, sem dúvida é atividade profissional remunerada, ou seja, um emprego ou profissão.

Mas espiritualmente falando, ou no nível do nosso propósito encarnacional, o que realmente é o trabalho? Por que estamos aqui?

Trabalho é a pura expressão dos nossos talentos. É o ato de sermos nós mesmos, colocando aquilo que trazemos de melhor a serviço da humanidade.

Todos temos aptidões. Todos somos bons em alguma coisa. Todos temos facilidades e amor por algumas atividades que fluem muito bem quando nos propomos a executá-las.

Se nos dedicássemos a estas atividades e as oferecêssemos aos outros com amor, nós estaríamos em um outro patamar como indivíduos e sociedade.

A preocupação com o dinheiro e a crença de que mais dinheiro nos trará mais felicidade, no entanto, nos fez desviar deste caminho de evidente realização. Na maioria dos casos, nós não acreditamos que aquilo que gostamos de fazer será valorizado pelo outro ou que somente com aquilo conseguiremos ter a vida que sonhamos.

Para este comportamento contribuem a nossa baixa autoestima, a falta de confiança em nós mesmos, a constante comparação com o outro ou com algum modelo de perfeição, o pouco valor que damos para nós ou àquilo que gostamos de fazer.

Desde as atividades mais simples às mais complexas, todas têm sua importância para a humanidade. Se estamos aqui, é porque temos algo de bom para contribuir. Não necessariamente com todos, mas para o todo. Nossos talentos são sempre para o bem de todos e da sociedade.

Com a coragem de seguir o nosso coração e a disposição de trabalharmos por amor ao que fazemos, certamente aquele que precisa de nós nos encontrará. Não importa a nossa idade, gênero, condição física, nível econômico ou social. Se estamos dispostos a servir, nossa ajuda sempre será bem-recebida por alguém.

Não existe serviço melhor do que aquele feito com amor. Não existe criatividade ou crescimento profissional maior do que aquele de quem está em equilíbrio com seu ser e ama o seu trabalho.

Enquanto expressamos nossos talentos, estamos nos alinhando com quem verdadeiramente somos. Estamos nos organizando internamente, nos abrindo para a criatividade e a sabedoria. Estamos espalhando amor e contribuindo para a paz e a alegria onde estivermos.

Existem pessoas com grande aptidão para limpeza e arrumação. Há aqueles que trabalham bem com os músculos. Outros se entusiasmam com desafios matemáticos. Alguns gostam de cuidar da saúde, enquanto outros gostam de cantar ou entreter. São muitas as atividades benéficas que o ser humano é capaz de desempenhar e todas são importantes para nós.

Assim, buscando ser a expressão da nossa essência, sempre poderemos contribuir com alguém. Sempre haverá um lugar para nós e sempre receberemos aquilo que precisamos para viver bem!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


O trabalho está ligado a expressão do espírito na matéria, ao propósito mais elevado de estarmos aqui.

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Lidando com nossas dificuldades interiores

Quando buscamos alguma transformação interior, é comum procurarmos nos sentir bem em todos os assuntos ou ocasiões onde nos sentimos mal, sentir paz ao invés de raiva, alegria ao invés de tristeza, abundância ao invés de escassez e assim por diante.

Este comportamento, no entanto, pode ser um desrespeito a nós mesmos, uma exigência de mudar um efeito sem trabalhar em suas causas.

Nossos sentimentos e emoções são definidos por crenças. Quando vivenciamos alguma situação, seja ela real ou imaginária, tal evento é instantaneamente julgado de acordo com o que acreditamos, dessa maneira disparando um sentimento ou emoção como resposta. Tal sensação nos faz reagir positiva ou negativamente de acordo com o teor do que sentimos.

Assim, ao tentar mudar um sentimento interior sem trabalhar nas crenças e posicionamentos que o geraram, estamos indo contra nós mesmos e criando contradições internas que acabarão por gerar mais dificuldades e sofrimentos.

Para mudar efetivamente algum posicionamento interior que temos, é preciso saber que o equilíbrio ou alinhamento que buscamos está acima da polaridade, ou seja, acima da luta entre bem e mal, entre o que consideramos certo e errado, entre as emoções e sentimentos que se opõem. Para tanto, o equilíbrio deve estar também acima do nível das crenças, no ser.

Enquanto aquilo que buscamos estiver em alguma extremidade dos opostos, então estaremos sempre oscilando entre um extremo e outro. Mas se compreendemos que tanto aquilo que estamos sentindo agora quanto a necessidade de sentir algo específico são apenas criações mentais, podemos facilmente nos libertar desta necessidade e deixar toda esta turbulência ir. Por trás destas oscilações já está a paz e o equilíbrio que ansiamos. É o que verdadeiramente somos, o espaço onde tudo acontece.

Para ter mais clareza sobre este mecanismo, imaginem como exemplo uma insatisfação muito grande. Em oposição a isso, buscaremos uma grande satisfação naquele tema. Dessa maneira, no entanto, nos prendemos em uma realidade polarizada, onde as oscilações e sofrimentos são constantes. Se estamos atentos, porém, ao sentir a insatisfação podemos trazer nossa consciência de volta a um ponto de equilíbrio em nós, simplesmente não alimentando mais os pensamentos nesta frequência e deixando estes sentimentos cumprirem seu papel, até que se por si mesmos se dissolvam. Assim, logo o tumulto passa e estamos novamente fluindo no ser.

Lidando com as situações desta forma, não há gasto de energia, não há mais lutas, conquistas ou condições para estarmos bem. Com esta consciência, aos poucos as polaridades vão se equilibrando em nós, nossa segurança e equilíbrio aumentam e temos mais clareza para escolher melhor os caminhos que queremos trilhar.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


O autoconhecimento e a atenção plena ao nosso mundo interior nos eleva a um estado de observador a partir de onde podemos verdadeiramente escolher.

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Uma qualidade da Terapia Multidimensional

De tudo o que aprendi nestes 14 anos atuando como Terapeuta Multidimensional, o que considero mais relevante para nossa vida diária é saber que tudo o que vivemos no mundo material, sejam bênçãos ou dificuldades, já existe nos planos sutis antes de se manifestar aqui.

Tudo o que acontece na realidade física é somente efeito, manifestações que certo alinhamento vibratório permitiu acontecer. Tais alinhamentos são sempre organizados através de crenças, emoções e sentimentos que alimentamos, tudo partindo das nossas escolhas.

É dessa maneira que, com base em acontecimentos passados, sentimentos guardados e naquilo que queremos viver, nos posicionamos como fracos ou fortes, fracassados ou vitoriosos, doentes ou saudáveis, inseguros ou confiantes, plenos ou carentes, satisfeitos ou insatisfeitos, animados ou desmotivados, capazes ou incapazes e assim por diante.

Assim, sem perceber, estamos o tempo todo escolhendo. Escolhemos por exemplo como veremos determinada situação, se nos deixaremos influenciar por sentimentos negativos ou se buscaremos um olhar mais abrangente sobre algum assunto. É o nosso posicionamento interior perante a vida que nos alinha vibratoriamente com acontecimentos e situações de determinado teor vibracional.

Nosso trabalho na Terapia Multidimensional então é encontrar a causa multidimensional de algum desequilíbrio ou de algo que nos incomoda e solucionar esta questão em sua origem, no momento quando a pessoa fez a escolha de experimentar aquela realidade. Com isso, a causa sutil de qualquer efeito físico pode ser completamente realinhada com o que há de mais perfeito e elevado em nós.

Por intermédio de um Terapeuta Multidimensional, tudo o que é necessário para este trabalho é feito por equipes de seres da Luz que atuam nos diversos planos sutis. São especialistas em diversas áreas com capacidade para resolver espiritualmente qualquer tipo de situação, sempre nas frequências do amor e do perdão. Não há necessidade de nenhum contato físico, ritual ou manifestação mediúnica, a Terapia Multidimensional pode ser feita à distância e programada para que a pessoa a receba no horário mais conveniente a ela.

Ao autorizar ou solicitar o auxílio, a pessoa já está escolhendo viver uma nova realidade no assunto em questão. Quanto mais aberta ela estiver para mudar suas mentalidades e pontos de vista sobre algo, mais rápido uma nova realidade pode se manifestar em sua vida.

Mesmo que hoje a ajuda dos amigos da Luz seja de tão fácil acesso para nós, a responsabilidade por nosso mundo interior e pelo que estamos escolhendo viver em nossas vidas ainda é nossa. Assim, o autoconhecimento e a decisão de superar nossas limitações são de vital importância para vivermos uma vida melhor!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


A Terapia Multidimensional é uma ferramenta de Luz para nos ajudar a nos realinharmos com o que há de mais puro e perfeito em nós.

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

A paciência

Paciência é compaixão. Ela vem da compreensão da dificuldade que o outro passa, do sofrimento que carrega e da sua impossibilidade de, naquele momento, ser melhor do que é.

Muitas são as dores que o ser humano acumula em sua trajetória, sofrimentos que tenta desesperadamente se libertar. Nesta fase, busca soluções no mundo externo como coisas, aparências, pessoas, relacionamentos e acontecimentos que acredita terem o poder de mudar sua vida e estado de espírito.

Em sua avidez por algum alívio, sente, fala e faz coisas que alguém em seu perfeito equilíbrio não faria. Não compreende muito além do que suas emoções o permitem. Não enxerga soluções que apenas os sentimentos mais elevados disponibilizariam para ele. Vive repetindo os mesmos dramas, vivendo as mesmas dificuldades de sempre, se esforçando e sempre falhando nas mesmas situações.

Em muitas ocasiões, sua dor não o permite pensar em ninguém além de si mesmo. Vê o outro como uma ameaça às barreiras que construiu para evitar seus próprios sentimentos. Assim, precisa resolver seu problema primeiro, pois para ele ninguém é capaz de compreender a urgência que sente.

Com tudo isso, ao lidar com alguém nestas condições, precisamos ter a compreensão necessária para não criarmos expectativas de como o outro deveria agir ou se portar.

Todos temos nossos próprios desafios para enfrentar e é certo que em muitos momentos alguém já teve que ter paciência conosco também.

Paciência não é algo que temos que fazer pelo outro, mas por nós mesmos, para não dependermos do outro para estarmos bem.

Sem expectativas ou exigências, apenas fazemos a nossa parte e continuamos em paz, sabendo que o outro está agindo da melhor maneira possível para ele naquele momento.

Com paciência aceitamos qualquer situação da maneira que ela se apresenta. Sem nos ofendermos ou rejeitarmos a situação, temos mais clareza e podemos nos alinhar com o melhor de nós.

Com genuína paciência, mesmo em silêncio contribuímos positivamente com o que a situação precisa para ser resolvida da melhor forma!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Paciência é escolher a paz.

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

As dores mais profundas

Ao longo da nossa jornada, é comum lembrarmos de acontecimentos com sofrimentos ou acusações. Dizemos que fulano nos fez algo de ruim, que nos faltou isso ou aquilo, que algo poderia ter sido melhor. Estamos sempre utilizando o que vem de fora para justificar o que sentimos dentro, colocando nos outros e nos acontecimentos a responsabilidade por nosso próprio bem-estar.

A origem de todos os nossos sofrimentos, no entanto, sempre partiram de uma escolha nossa. Ainda que não tenhamos escolha sobre o que acontece fora de nós, a maneira como compreendemos e lidamos com as situações é totalmente baseada em nosso equilíbrio emocional, capacidade intelectual e abertura para Luz e Amor do nosso Ser.

Assim, podemos dizer que as dores mais profundas que trazemos são realidades que decidimos experimentar.

Neste planeta e nesta dimensão, experimentar o negativo é uma forma de tomarmos consciência do positivo, ou seja, das nossas qualidades espirituais que sem o aparato mental e astral dentro da dualidade não seríamos capazes de reconhecer.

É por esta razão que experimentamos a escassez, a dor do não ter, as carências afetivas, a rejeição, o ódio, a culpa, a vergonha, a acusação, o medo, a baixa autoestima, a tristeza, a doença, a miséria, o fracasso, a violência, a privação enfim, sentimentos que não são naturais ao nosso espírito, mas acessórios indispensáveis para descobrirmos, enquanto na existência material, aquilo que realmente somos.

Enquanto seres espirituais somos completos e perfeitos. Somos o puro amor, a completude, a força, a abundância, a alegria, a liberdade mas, enquanto não vivenciamos isso, enquanto não sentimos isso por nós mesmos, não somos capazes de expressar tais qualidades e manifestá-las em nossas vidas.

Enquanto não temos esta compreensão, tendemos a continuar apegados às nossas dores justificando-as com acontecimentos e acusações, perpetuando assim o nosso sofrimento. Dessa maneira as negatividades que utilizamos para nossas experiências e aprendizados continuarão conosco, influenciando os acontecimentos e todas as nossas interpretações sobre a vida.

Com consciência, porém, mudar se torna algo fácil de se fazer. Não precisamos brigar para mudar o outro ou sequer nos esforçarmos para mudar alguma situação, basta pararmos de alimentar as justificativas que damos às nossas dores e nos abrirmos para que nosso próprio Ser nos traga a sabedoria que buscamos com a realidade sofrida que escolhemos experimentar.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


Sofrer é somente uma escolha.


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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Qualidade de vida

No mundo atual, acredita-se que para se ter uma boa vida precisamos de muito estudo, esforço, trabalho, enfim, uma série de conquistas e superações que um dia nos trarão a vida que sonhamos como recompensa. Isso tudo, porém, só acontece em nossa imaginação.

O que buscamos, de fato, é o sentimento que imaginamos que certas coisas, pessoas ou situações nos trarão. Buscamos então o amor, a completude, a alegria, a graça, a segurança, a liberdade, a gratidão, o bem-estar. Isso tudo, porém, são qualidades nossas, uma "produção interna" por assim dizer, não uma recompensa que depende de algo para acontecer.

O esforço, a vitória, a conquista e o sucesso são intermediários entre nós e aquilo que queremos sentir, são barreiras, não necessidades. O ser humano acredita que há algum valor ou parâmetro naquilo que deseja possuir que automaticamente o colocará em um estado de realização. Acredita que precisa do sacrifício para haver merecimento, do esforço para haver recompensa e é só assim que se permite sentir as coisas boas que sonha para seu futuro.

Quando conquista aquilo que sempre sonhou, ele descobre que a alegria dura pouco, que suas antigas angústias e sofrimentos continuam lá. É então que vem o desespero de não saber o que fazer para preencher definitivamente o vazio que sente, superar sua eterna insegurança e sentir-se livre.

Em algum momento, todos teremos a oportunidade de refletir sobre o verdadeiro sentido da vida e nossas reais possibilidades aqui. Nossa realização não depende de nenhum atributo externo a nós. A felicidade, assim como a infelicidade, são criações nossas.

Nossa qualidade de vida está íntima e diretamente ligada à qualidade das emoções com as quais vivemos cada momento. Para melhoramos nossa vida agora e nos sintonizarmos com uma vida cada vez melhor, é bom sempre lembrarmos que "a qualidade de vida sou eu quem faço".

Nosso estado interior não depende do mundo exterior. Devemos então nos ocupar de ajustar a nossa vibração, de sintonizar com aquilo que queremos ser e como queremos viver, agora. É só a partir daí que poderemos escolher melhor e mais sabiamente o que queremos para nosso futuro e quais caminhos iremos seguir.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


A essência de tudo o que almejamos já está em nós!

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O caminho do autoconhecimento

Somos todos extensões da Fonte Criadora, somos perfeitos em essência.

O corpo físico é a parte mais densa de quem somos, mas ainda assim é uma manifestação da nossa essência. Isso significa que se estamos em perfeito alinhamento com a Fonte Criadora, nossa vibração chega perfeita até o físico e tudo está neutro e bem. Quando interferimos nesta vibração com nossas crenças, mentalidades, sentimentos e emoções, damos forma à energia que se manifesta. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo do teor da nossa vibração.

Assim, todo sofrimento e dificuldades que vivemos são criações nossas feitas a partir da negatividade e do esquecimento de quem verdadeiramente somos.

Ao longo de muitos milênios de existência, o ser humano acumulou muitos sofrimentos e negatividades na maneira em que sente e enxerga a vida. Esta negatividade que vibramos é imediatamente demonstrada pelo universo através daquilo que vivenciamos em nossas vidas.

Tentar controlar os acontecimentos que chegam a nós é demasiado cansativo e não resolve o problema de estarmos sempre atraindo ou manifestando mais situações indesejadas.

Para uma profunda transformação daquilo que vivemos é preciso então trazer nosso foco para nosso mundo interior, para que assim possamos nos alinhar com o melhor de nós.

Este é o caminho do autoconhecimento, quando decidimos conhecer a nós e as nossas criações sem filtros. É o caminho da consciência, da liberdade e da integridade. É somente neste caminho que podemos compreender a relação entre nossas escolhas e aquilo que vivemos em nossas vidas.

A culpa, a vergonha, o orgulho e a vaidade, porém, nos impedem de nos vermos em verdade, pois com eles tentamos esconder nossos defeitos até de nós mesmos.

É preciso então humildade e coragem para nos vermos em verdade, mesmo que doa. Isso nos ajuda a encontrar o que está por trás das nossas escolhas, sejam elas conscientes ou inconscientes.

Quando julgamos ou rotulamos o outro estamos deixando de ver sua Essência Divina. Da mesma forma, quando rejeitamos o momento presente estamos deixando de ver tudo de bom que existe agora e que está disponível para nós.

É preciso neutralidade e atenção para reconhecer que tudo pode ter uma participação positiva na nossa vida, até mesmo aqueles que criticamos e rejeitamos, pois todos vêm da mesma Fonte Criadora.

Sem nossa interferência negativa, tudo funciona em neutralidade e harmonia.

Em Paz,
Rodrigo Durante.


A vida é naturalmente boa. Somos nós quem criamos condições que se opõe a isso.

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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Nossa realidade é escolhida

Tudo o que somos e vivemos depende de como nos percebemos, de como vemos a vida e o mundo. É a partir desta percepção e das crenças que criamos que manifestamos a nossa realidade.

Realidade não diz respeito apenas a como interpretamos os acontecimentos que vivenciamos diariamente, mas também ao contexto das situações que chegam a nós, ao seu teor vibratório e aos sentimentos envolvidos na maneira que vivemos cada situação.

Cada um de nós tem caminhos, experiências e escolhas diferentes. Assim, com a individualidade e escolhas de cada um, mesmo entre pessoas com vidas muito parecidas a realidade de cada pessoa é diferente.

As escolhas que definem a nossa realidade não se referem somente a que caminho seguir ou ao que fazer, mas principalmente às nossas interpretações, ao que acreditamos sobre nós mesmos e a vida, ao que é certo para nós. É assim que criamos a vida que levamos.

Se nossa vida é fácil ou difícil, se somos gratos ou insatisfeitos, se temos mais ânimo ou indisposição, se somos seguros ou inseguros, se acreditamos na nossa capacidade ou se nos colocamos como dependentes dos outros, enfim, nossas crenças sempre determinarão como vivenciaremos cada momento das nossas vidas. Da mesma maneira, são nossas crenças que determinam o que é e o que não é possível para nós, que nos dão ou tiram a liberdade de ser, escolher e nos expressarmos livremente.

Sendo assim, é importante estarmos atentos ao que estamos criando sem perceber através das nossas crenças e dos julgamentos que alimentamos. Crenças que envolvem o nosso amor próprio e valor pessoal, nossas capacidades, nosso merecimento e nossa importância para o todo são altamente determinantes da vida que levamos. Uma simples crença negativa pode desencadear uma série de desequilíbrios e dificuldades em nossa realidade que servirão para mais interpretações e criações nestas frequências.

Portanto, é bom cuidarmos do nosso mundo interior com muito carinho e atenção, tomando o cuidado de sempre nos alinharmos com o melhor de nós. Como a maioria das situações que vivemos são estruturadas na percepção que temos de nós mesmos, reuni algumas compreensões que podem nos ajudar a ressignificar positivamente as bases de tudo o que vivemos. Aqui vão elas:

"Eu sou quem eu sou e isso é o suficiente".

"Eu sou uma extensão da Fonte Criadora e tudo o que eu vivo no mundo é minha criação".

"O planeta Terra é um lugar maravilhoso onde podemos experimentar a manifestação de quem somos".

Em Paz,
Rodrigo Durante.


O bom da vida na Terra é podermos sempre melhorar e observar o efeito que isso tem na nossa realidade e no teor dos acontecimentos que chegam a nós.

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